domingo, 27 de dezembro de 2009

A VERDADE DIVINA

A VERDADE DIVINA

...e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará... João 8:32

Vivemos em um mundo de conceitos distorcidos que massivamente são colocados pra nós. Com muito mais freqüência que convivemos com o certo convivemos com o errado. No tocante aquilo que a Palavra de Deus tem como certo a situação piora. O termo “normal” nesses tempos do fim foi “promovido” recebendo o significado de certo. Ouvimos com freqüência “ah isso é normal” como quem diz “ah todo mundo faz sempre isso então não tem problema” ou “ué normal” como quem justifica algo muitas vezes equivocado.
A palavra verdade não foge dessa realidade, temos algumas ideias sobre essa palavra. A primeira delas é que a verdade é um fato, um princípio de realidade, algo que realmente existe. A segunda idéia que verdade pode passar é de ALGO que “é certo”. Esses dois conceitos têm muita coerência...na visão do homem. Sem desconsiderar esses conceitos de verdade mas seguindo o princípio de que devemos nos basear na palavra do bom Mestre vamos analisar o conceito dado pelo Cristo da palavra verdade.
Jesus disse uma característica da verdade pouco comentada.

...e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará... João 8:32

A verdade se é de Jesus ela é libertadora, se ela vem do Cristo, invariavelmente, ela somente pode produzir liberdade. Veremos a seguir que a verdade pode passar a ideia de que é certa e ser um princípio de realidade, mas não ser uma verdade vinda de Jesus Cristo, ainda que esteja escrita na Palavra de Deus!
O diabo tentou Jesus com o que, com mentiras? Não, ele tentou com palavra de Deus, o que ele falou pra Jesus não era uma informação mentirosa, mas sendo o pai da mentira tentou se utilizar de um conceito certo para expor Jesus. Gostaria de salientar que ainda que tenha falado coisas certas, as palavras do diabo não passaram no crivo divino da verdade, a libertação das almas. Logo após a tentação no deserto de Jesus, Lucas registra um dos pilares que motivaram sua vinda a Terra.
“O Espírito do Senhor está sobre mim...enviou-me para proclamar libertação aos cativos...para por em liberdade os oprimidos...Lucas 4:18
Jesus deixou bem claro que o motivo da Sua vinda tem como um dos pilares a liberdade.
Lembro da minha ida a uma reunião onde o pregador era uma pessoa eloqüente, simpática e um irmão querido que participava da liderança do local. De forma bem taxativa, com bons argumentos e utilizando-se da palavra de Deus jogava um peso nos irmãos pra que comparecessem a reunião local e indicava que quem era assíduo no seu comparecimento era abençoado. Após a pregação onde eu estava sentado ao fundo percebi uma coisa interessante: aqueles que cumpriam o que foi dito saíam cheios de si, os feridos de alma que chegaram na reunião foram embora com a mesma tristeza e mais um fardo e ninguém foi liberto! Muitos outros exemplos me vêm a memória que poderiam ser citados mas o que vale ressaltar é não somente o que se fala, mas como se fala, no tempo que se fala e para quem se fala. E dentro disso tudo devemos fazer o exame de Jesus para vermos se aquilo que falamos produziu liberdade ou jogamos mais peso em alguém, ou pior, deixamos de praticar a cura libertadora do Salvador.
Para finalizar se a verdade não for em amor ela também nunca poderá ser verdade divina e muito menos produzir frutos.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria I Cor 13:2

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