AS EXPECTATIVAS II
Cessou para sempre a sua benignidade? Acabou-se já a promessa de geração em geração?Salmo 77:8
Outra coisa que mexe muito com nossa comunhão é nossa expectativa com Deus. Geralmente somos muito desconfiados de Deus. Eu fico vendo alguns exemplos bíblicos muito claros. O filho mais novo da parábola do filho pródigo, o que ele pensa antes de voltar para casa? “Vou pedir para o meu pai para voltar como um dos seus empregados”(Luc 15:19). Ele era filho, se ele voltasse na condição que imaginou não era o perdão do pai, era o perdão dele, a expectativa dele era que o pai o perdoaria como ele perdoaria se a situação fosse oposta.
Geralmente esperamos do próximo a atitude que nós tomaríamos naquela posição. Isto é motivo tanto para nos decepcionarmos, mas como também subestimarmos e neste último caso principalmente subestimarmos o amor divino. Com o ser humano já é errado fazer isto, mas com Deus é o cúmulo da idiotice (que por sinal eu faço).
Nós vamos nos decepcionando e/ou passando pela escola do Senhor e vamos vendo a realidade dos nossos corações. Asafe é um bom exemplo, zeloso servo do Senhor chegou ao esgotamento como é declarado em alguns dos seus salmos: “em vão tenho purificado meu coração”Salmo 73:13. Ele mesmo declara seu fatalismo “Cessou para sempre a sua benignidade? Acabou-se já a promessa de geração em geração?”Salmo 77:8. Asafe queria servir a Deus na sua força, porém Deus não aceita isto e também por este caminho é impossível alcançar o sucesso na obra. George Muller recusado no exército na sua juventude por questões físicas terminou sua vida viajando o mundo inteiro de barco, pregando mais de 300/cultos ano, lendo a Bíblia inteira mais de 5vezes/ano e quando perguntado sobre o sucesso do seu ministério disse: “veio um dia em que eu morri, morri completamente, morri para George Muller, suas opiniões, preferências, gostos e vontade; morri para o mundo – sua aprovação ou censura; morri para a censura ou aprovação até dos meus irmãos e amigos e, desde aquele dia, tenho-me esforçado somente para me apresentar diante de Deus aprovado.” É muito claro hoje quando alguém faz algo na sua força ou na de Deus, Paulo declara sobre seu ministério: “..antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo.”I Cor 15:10b. Quando se faz na força de Asafe o resultado é sempre igual ao de Asafe: esgotamento, fatalismo e consequente fracasso. Na força de Paulo o resultado é sempre o mesmo “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada...”II Tim 4:8
Outro exemplo bíblico clássico é o de Pedro, ele disse para Jesus: “o Senhor não pode lavar meus pés”Jo 13:8. Pedro mensurava que se estivesse na posição de Deus, na posição de todo poderoso nunca lavaria os pés de alguém menor que ele próprio, ele (erroneamente) transferiu para Jesus a atitude que ele mesmo teria se fosse o próprio Messias! Ele pegou Deus e construiu na mente um modelo de como Deus deveria ser, baseado em seus conceitos, em seus limites de amor, de humildade, de solidariedade.
É incrível que isto não seja exclusivo de Pedro, como eu mesmo faço isto constantemente, como por vezes é difícil entender que Deus nos ama, que está muito feliz de nos ter salvo, independente do que façamos. Para entender um pouco do coração de Jesus vamos ver Isaías 42:3.
A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega; com verdade trará justiça.
Naquela época as crianças gostavam de sentar-se às margens dos rios e tirar o miolo das canas, a fim de fazer flautinhas musicais, se errassem na confecção elas desprezavam no rio a cana e tentavam de novo com outro pedaço de tantos que havia na margem do rio. Como disse Malcom Smith:
Cristo se caracteriza como a Pessoa que nunca jogaria fora aqueles que fossem esmagados no próprio manuseio.
As casas dos israelitas da época do AT eram iluminadas por lamparinas com óleo como combustível da luz. Se o óleo da lamparina acabasse o mau cheiro do linho do pavio queimado causaria náusea e era jogado fora. Malcom Smith também responde a esta questão:
Isaías disse que Jesus, quando viesse, não apagaria a torcida que fumega. Ele não se livraria daqueles que se viram queimados pela vida.
O pavio(torcida) inutilizado jamais seria descartado pelo Senhor. Aquilo que é descartado pelo homem é convidado para as bodas do Cordeiro. Bota o manto da honra, o anel que indica que você é da família e a sandália que mostra sua nobreza. Apesar das atitudes contrárias aos olhos de Deus (e não aos nossos) é assim que Deus trata seus pavios apagados que dão náusea e suas canas quebradas. Se eu fosse o pai do filho pródigo certamente teria uma atitude mais farisaica, porém esta é a minha expectativa e não a de Deus, Ele é amor.
Que possamos tomar cuidado em como vemos Deus, que não tenhamos a expectativa que Ele terá uma atitude conforme a nossa mente e que possamos enxergá-Lo como Ele é de fato.
Encerro com um texto de Brennan Manning, duríssimo, mas de uma verdade absoluta.
Que todas as suas expectativas se frustrem, todos os seus planos
fracassem, todos os seus desejos dêem em nada, para que você
experimente a fragilidade e a humildade de uma criança e cante
e dance no amor de Deus, que é Pai, Filho e Espírito. E hoje,
no planeta Terra, que você possa experimentar a maravilha e
a beleza de si mesmo como filho de Aba e como templo do
Espírito Santo, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
AS EXPECTATIVAS I
AS EXPECTATIVAS I
Todavia aguardando eu o bem, então me veio o mal, esperando eu a luz, veio a escuridão. Jo 30:26
Jó era um homem de conduta irretocável, obviamente cria que tudo ia dar certo. Qualquer pessoa idônea perante a sociedade sempre espera que boas coisas sejam as conseqüências de tudo quanto fazem. Qualquer um no contexto de Jó pensaria a mesma coisa. Com certeza ele tinha planos relacionados aos seus bens, seus filhos...Porém esta era a perspectiva de Jó e não de Deus. Por vezes oramos e pedimos a Deus algumas coisas, que nos abençoe em nossos caminhos, mas quando isto acontece, quando fazemos nossos planos mesmo que altamente bem intencionados, ainda há uma grande chance dEle utilizar isto para nos frustar. Por que? Para que vejamos quem realmente somos e em que estamos firmados. Será que cremos que o Deus que se rebaixou a nós e se entregou deixaria-nos na mão? Podemos responder que não, mas nossas atitudes podem falar oura coisa. Malcom Smith faz uma observação interessante.
“As épocas difíceis são a prova de nossa fé. Quando as evidências indicam que Deus está ausente a fé enxerga além das circunstâncias e regozija-se com Deus”
Aqui há uma divisão de nível de maturidade.
No momento que Deus frustra ou não permite pela Sua mão que ama que aconteça algo que você vê que é bom e que de fato realmente pode ser bom a pergunta é você dá amém, você aceita de bom coração o desígnio daquEle que amou primeiro?
Quanto tempo demora para me recuperar de algo que me frustou?
A partir deste momento quando você vê claramente que Deus não permitiu que algo aparentemente bom não ocorreu você dá amém?
Pouco tempo atrás eu passei uma das épocas mais escuras da minha vida, tudo deu milagrosamente errado e de forma avassaladora.
Depois disso ficou martelando na minha mente o testemunho do irmão Cezar quando Deus pergunta se ele iria deixá-Lo. A resposta do irmão resulta no lindo cântico com o refrão Não te deixo Senhor, tu és o primeiro...
Fiquei pensando e se o Senhor falasse pra mim isto?
Eu ia conseguir dar a reposta que ele deu (de coração)?
Eu iria falar de todo meu ser “não te deixo, não importa o que Senhor faz, importa o que já fez através de Cristo e isto é suficiente pra mim."
Será que eu ia conseguir falar isto crendo que o futuro é bom não importa o que as circunstâncias mostrem?
Eu sou uma pessoa extremamente fatalista, distoando da vida cristã que tenho sempre penso o pior. Minhas expectativas geralmente não conferem com a vida que há dentro de mim. Minha prima volta e meia brinca comigo com uma frase que digo “cuidado que sempre dá para piorar”. Algumas vezes digo isto no sentido de tomarmos cuidado com acharmos que aquilo acabou quando Deus pode ainda ter algo a tratar a tratar naquela situação. Porém verificando meu coração vejo que isto não é bem assim. Outro dia na internet achei a seguinte frase “não há nada na vida tão desgraçado que não possa piorar”. Ela é de um filósofo alemão chamado Arthur Schopenhauer, filósofo alemão conhecido por ser pessimista e alguns dizem até que era ateu, enfim vi que minha linha de raciocínio era a de alguém com a natureza extremamente oposta da minha! E nem bonito que nem ele eu falava!!
Comentei com o Senhor “tá errado né Senhor, preciso aceitar”. Hoje creio que a forma de aceitar é o que vai diferenciar nossa experiência cristã. No versículo abaixo de Jó 30:26 após mostrar a frustação da sua expectativa ele comenta como a aceitou:
As minhas entranhas fervem e não estão quietas; os dias da aflição me surpreendem. Jo 30:27
Em outra versão na primeira parte diz "o meu íntimo se agita sem cessar". Jó não teve no coração o “aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” do Salmo 46. A palavra mostra que Jó cria em si mesmo, quando apertado ele mostrou o valor da sua fé . No capítulo 27 ele mostra bem quem ele de fato era e grandeza do equívoco da sua auto-justiça.
Não falarão os meus lábios iniqüidade, nem a minha língua pronunciará engano. Longe de mim que eu vos justifique; até que eu expire, nunca apartarei de mim a minha integridade. Jo 27:4,5
Eu, meu, minha, mim, eu... Vemos um contraste muito grande com a atitude de Josafá que quando teve medo, pôs-se a buscar o Senhor (II Cron 20:3). O nível de maturidade está na soma da atitude de Josafá e como se aceita o que acontece, José talvez seja um dos melhores exemplo bíblico (com excessão do próprio Senhor). Sofreu todo tipo de injustiça, foi preso injustamente, esquecido, traído.... e sempre aceitou olhando firme para o Senhor. Nosso problema é que queremos chegar na posição de José de senhor do povo sem passar pela desconstrução que José passou.
Todavia aguardando eu o bem, então me veio o mal, esperando eu a luz, veio a escuridão. Jo 30:26
Jó era um homem de conduta irretocável, obviamente cria que tudo ia dar certo. Qualquer pessoa idônea perante a sociedade sempre espera que boas coisas sejam as conseqüências de tudo quanto fazem. Qualquer um no contexto de Jó pensaria a mesma coisa. Com certeza ele tinha planos relacionados aos seus bens, seus filhos...Porém esta era a perspectiva de Jó e não de Deus. Por vezes oramos e pedimos a Deus algumas coisas, que nos abençoe em nossos caminhos, mas quando isto acontece, quando fazemos nossos planos mesmo que altamente bem intencionados, ainda há uma grande chance dEle utilizar isto para nos frustar. Por que? Para que vejamos quem realmente somos e em que estamos firmados. Será que cremos que o Deus que se rebaixou a nós e se entregou deixaria-nos na mão? Podemos responder que não, mas nossas atitudes podem falar oura coisa. Malcom Smith faz uma observação interessante.
“As épocas difíceis são a prova de nossa fé. Quando as evidências indicam que Deus está ausente a fé enxerga além das circunstâncias e regozija-se com Deus”
Aqui há uma divisão de nível de maturidade.
No momento que Deus frustra ou não permite pela Sua mão que ama que aconteça algo que você vê que é bom e que de fato realmente pode ser bom a pergunta é você dá amém, você aceita de bom coração o desígnio daquEle que amou primeiro?
Quanto tempo demora para me recuperar de algo que me frustou?
A partir deste momento quando você vê claramente que Deus não permitiu que algo aparentemente bom não ocorreu você dá amém?
Pouco tempo atrás eu passei uma das épocas mais escuras da minha vida, tudo deu milagrosamente errado e de forma avassaladora.
Depois disso ficou martelando na minha mente o testemunho do irmão Cezar quando Deus pergunta se ele iria deixá-Lo. A resposta do irmão resulta no lindo cântico com o refrão Não te deixo Senhor, tu és o primeiro...
Fiquei pensando e se o Senhor falasse pra mim isto?
Eu ia conseguir dar a reposta que ele deu (de coração)?
Eu iria falar de todo meu ser “não te deixo, não importa o que Senhor faz, importa o que já fez através de Cristo e isto é suficiente pra mim."
Será que eu ia conseguir falar isto crendo que o futuro é bom não importa o que as circunstâncias mostrem?
Eu sou uma pessoa extremamente fatalista, distoando da vida cristã que tenho sempre penso o pior. Minhas expectativas geralmente não conferem com a vida que há dentro de mim. Minha prima volta e meia brinca comigo com uma frase que digo “cuidado que sempre dá para piorar”. Algumas vezes digo isto no sentido de tomarmos cuidado com acharmos que aquilo acabou quando Deus pode ainda ter algo a tratar a tratar naquela situação. Porém verificando meu coração vejo que isto não é bem assim. Outro dia na internet achei a seguinte frase “não há nada na vida tão desgraçado que não possa piorar”. Ela é de um filósofo alemão chamado Arthur Schopenhauer, filósofo alemão conhecido por ser pessimista e alguns dizem até que era ateu, enfim vi que minha linha de raciocínio era a de alguém com a natureza extremamente oposta da minha! E nem bonito que nem ele eu falava!!
Comentei com o Senhor “tá errado né Senhor, preciso aceitar”. Hoje creio que a forma de aceitar é o que vai diferenciar nossa experiência cristã. No versículo abaixo de Jó 30:26 após mostrar a frustação da sua expectativa ele comenta como a aceitou:
As minhas entranhas fervem e não estão quietas; os dias da aflição me surpreendem. Jo 30:27
Em outra versão na primeira parte diz "o meu íntimo se agita sem cessar". Jó não teve no coração o “aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” do Salmo 46. A palavra mostra que Jó cria em si mesmo, quando apertado ele mostrou o valor da sua fé . No capítulo 27 ele mostra bem quem ele de fato era e grandeza do equívoco da sua auto-justiça.
Não falarão os meus lábios iniqüidade, nem a minha língua pronunciará engano. Longe de mim que eu vos justifique; até que eu expire, nunca apartarei de mim a minha integridade. Jo 27:4,5
Eu, meu, minha, mim, eu... Vemos um contraste muito grande com a atitude de Josafá que quando teve medo, pôs-se a buscar o Senhor (II Cron 20:3). O nível de maturidade está na soma da atitude de Josafá e como se aceita o que acontece, José talvez seja um dos melhores exemplo bíblico (com excessão do próprio Senhor). Sofreu todo tipo de injustiça, foi preso injustamente, esquecido, traído.... e sempre aceitou olhando firme para o Senhor. Nosso problema é que queremos chegar na posição de José de senhor do povo sem passar pela desconstrução que José passou.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
INDESCULPÁVEIS EM NÓS MESMOS
INDESCULPÁVEIS EM NÓS MESMOS
Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e
injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem indesculpáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram
mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Romanos 1:18-25
Após passeio em um lugar bonito e observando as paisagens me veio a lembrança o poder de Deus em cada imagem da natureza e confronto isto com movimentos do homem decaído que vão diretamente contra a palavra como os que envolvem idolatria e homosexualismo. Como crer no Darwinismo e demais teorias que tentam a todo custo desmentir que foi Deus o Criador de todas as coisas? Como não crer no Criador?
A Palavra é proferida em todo lugar e independente da interpretação da Bíblia Deus se manifesta pela Sua criação, pelo céu que contemplamos ou pelo mar que mergulhamos... Desta forma, no julgamento de Deus não haverá desculpa de que a Palavra não foi ouvida. Deus está expresso em tudo, Ele se faz conhecer através da criação de tudo o que Ele mesmo criou.
Nos momentos de dificuldade as pessoas falam em Deus ou murmuram contra Ele mas não crêem que Ele, Cristo, é o que merece a honra e a glória, conforme Paulo alertando os romanos no texto acima.
Em Gênesis 2:21-22 vemos:
Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.
Nessa passagem, quando Deus forma a mulher, tomou uma das costelas do homem. Podemos ver um fato curioso dos dias atuais a respeito das células-tronco: o homem alega a autoria da descoberta de criar órgãos através de células retiradas de uma placenta ou da medula (entre outros lugares). Antes parecia ridícula a idéia de criação da mulher através da costela do homem pelo Criador do Universo agora órgãos criados por células é algo extremamente coerente! Os homens tornaram-se cegos quanto à Palavra de Deus, porque conhecendo a Deus, não glorificaram e nem deram graças tornando seu raciocínio nulo.
Em Eclesiastes 1:9-11 também vemos
O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós. Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.
E por isto Rm 1:20 diz
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem indesculpáveis Amém!
Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e
injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem indesculpáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram
mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Romanos 1:18-25
Após passeio em um lugar bonito e observando as paisagens me veio a lembrança o poder de Deus em cada imagem da natureza e confronto isto com movimentos do homem decaído que vão diretamente contra a palavra como os que envolvem idolatria e homosexualismo. Como crer no Darwinismo e demais teorias que tentam a todo custo desmentir que foi Deus o Criador de todas as coisas? Como não crer no Criador?
A Palavra é proferida em todo lugar e independente da interpretação da Bíblia Deus se manifesta pela Sua criação, pelo céu que contemplamos ou pelo mar que mergulhamos... Desta forma, no julgamento de Deus não haverá desculpa de que a Palavra não foi ouvida. Deus está expresso em tudo, Ele se faz conhecer através da criação de tudo o que Ele mesmo criou.
Nos momentos de dificuldade as pessoas falam em Deus ou murmuram contra Ele mas não crêem que Ele, Cristo, é o que merece a honra e a glória, conforme Paulo alertando os romanos no texto acima.
Em Gênesis 2:21-22 vemos:
Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.
Nessa passagem, quando Deus forma a mulher, tomou uma das costelas do homem. Podemos ver um fato curioso dos dias atuais a respeito das células-tronco: o homem alega a autoria da descoberta de criar órgãos através de células retiradas de uma placenta ou da medula (entre outros lugares). Antes parecia ridícula a idéia de criação da mulher através da costela do homem pelo Criador do Universo agora órgãos criados por células é algo extremamente coerente! Os homens tornaram-se cegos quanto à Palavra de Deus, porque conhecendo a Deus, não glorificaram e nem deram graças tornando seu raciocínio nulo.
Em Eclesiastes 1:9-11 também vemos
O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós. Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.
E por isto Rm 1:20 diz
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem indesculpáveis Amém!
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
A DOENÇA DO "EU"
A DOENÇA DO "EU"
pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus. Fil 2:21
Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu,senão também cada qual o que é dos outros.Fil 2:4
Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Filipenses 2:5
O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, 1 Cor 13:4
não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; 1 Cor 13:5
Se há uma doença que vemos se alastrando na sociedade é a doença do"EU". É comum vermos camisetas, frases proferidas em conversas entre as pessoas ou livros de "auto-ajuda" onde o lema é "Eu sou o centro da minha vida". A mensagem de Jesus confronta com essa vida voltada para o amor excessivo aos próprios bens de uma forma muito expressa: Em Jesus há um Senhor que veio conceder a SUA VIDA em resgate pelos OUTROS - Alguém que se despoja, desce, é humilhado e dá a vida pelos seus. Deus nos chama para que "aqueles que vivem não vivam mais pra si, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou". (II Coríntios 5:15) É comum vermos não somente ímpios mas também cristãos que não expressam o amor de Deus porque não conseguem se libertar de si mesmos. Nós podemos falar e cantar até não termos mais fôlego, mas há uma atitude que ecoa mais do que mil palavras: Deus não ficou gritando do trono que nos amava; Ele desceu do Seu trono de Glória, se fez semelhante e, convivendo aqui embaixo, nos incluiu na Sua humilhante e dolorosa morte para dedicar a Sua preciosa vida aos outros.
Em Provérbios 17:17 há uma passagem que relata bem essa postura de olhar para o lado: "Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão". Refletindo nessa passagem verifiquei que:
1- É muito fácil amar antes da tribulação, é muito fácil amar depois da tribulação, mas complicado é amar durante e através da tribulação.
2- Todos podem amar aquele que é o inteligente, o simpático, o atraente, o bonito, o bem resolvido, o sadio, o bem humorado, o talentoso, o de bem com a vida. Não é difícil, por motivos óbvios, amar alguém assim. Mas e quando eu não estou assim? Você ainda pode me amar? Você pode "perder" tempo comigo? E quando você não está assim? Eu ainda posso amar você? Não importa a resposta pessoal de cada um, mas Cristo nos ama qualquer que seja o nosso estado emocional ou espiritual em qualquer dia, e só poderemos fazer o mesmo em relação aos que nos rodeiam através da vida dELE em nós. O que devemos observar é a comunhão com ELE para termos Cristo formado e fazermos verdadeiramente a vontade do PAI em todas as coisas,inclusive amar uns aos outros.
Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Jo 13:34
pois todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus. Fil 2:21
Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu,senão também cada qual o que é dos outros.Fil 2:4
Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Filipenses 2:5
O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, 1 Cor 13:4
não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; 1 Cor 13:5
Se há uma doença que vemos se alastrando na sociedade é a doença do"EU". É comum vermos camisetas, frases proferidas em conversas entre as pessoas ou livros de "auto-ajuda" onde o lema é "Eu sou o centro da minha vida". A mensagem de Jesus confronta com essa vida voltada para o amor excessivo aos próprios bens de uma forma muito expressa: Em Jesus há um Senhor que veio conceder a SUA VIDA em resgate pelos OUTROS - Alguém que se despoja, desce, é humilhado e dá a vida pelos seus. Deus nos chama para que "aqueles que vivem não vivam mais pra si, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou". (II Coríntios 5:15) É comum vermos não somente ímpios mas também cristãos que não expressam o amor de Deus porque não conseguem se libertar de si mesmos. Nós podemos falar e cantar até não termos mais fôlego, mas há uma atitude que ecoa mais do que mil palavras: Deus não ficou gritando do trono que nos amava; Ele desceu do Seu trono de Glória, se fez semelhante e, convivendo aqui embaixo, nos incluiu na Sua humilhante e dolorosa morte para dedicar a Sua preciosa vida aos outros.
Em Provérbios 17:17 há uma passagem que relata bem essa postura de olhar para o lado: "Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão". Refletindo nessa passagem verifiquei que:
1- É muito fácil amar antes da tribulação, é muito fácil amar depois da tribulação, mas complicado é amar durante e através da tribulação.
2- Todos podem amar aquele que é o inteligente, o simpático, o atraente, o bonito, o bem resolvido, o sadio, o bem humorado, o talentoso, o de bem com a vida. Não é difícil, por motivos óbvios, amar alguém assim. Mas e quando eu não estou assim? Você ainda pode me amar? Você pode "perder" tempo comigo? E quando você não está assim? Eu ainda posso amar você? Não importa a resposta pessoal de cada um, mas Cristo nos ama qualquer que seja o nosso estado emocional ou espiritual em qualquer dia, e só poderemos fazer o mesmo em relação aos que nos rodeiam através da vida dELE em nós. O que devemos observar é a comunhão com ELE para termos Cristo formado e fazermos verdadeiramente a vontade do PAI em todas as coisas,inclusive amar uns aos outros.
Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Jo 13:34
terça-feira, 4 de novembro de 2008
EXPERIMENTANDO MAIS DE CRISTO
EXPERIMENTANDO MAIS DE CRISTO
...até que Cristo seja formado em vós...Gal 4:19
Deus quer se formar em nós e não quer que nos guiemos por mais nada no mundo nem que sejamos movidos pelas circunstâncias. Seu plano de nos conquistar para Ele nos permite que estejamos no mundo, mas numa outra esfera, onde não podemos ser tocados pelas circunstâncias do mundo. O convite nos leva a uma outra região, quando cremos Deus envia a provisão para dentro de cada um. O Pai libera tudo em Cristo de forma inenarrável e o Senhor fazendo-nos entender que a circunstância não pode nos tocar independente do tamanho da tribulação ou seu grau de dificuldade. Desemprego, desilusões, brigas familiares...nada disso é maior.
Quando Paulo disse nada poderá nos separar do amor de Deus (Rom 8:39) Paulo já tinha experimentado de algumas coisas e já tinha experimentado de Cristo. A suficiência do Cordeiro se tornou maior que as dificuldades. Hoje vejo que não devemos nos preocupar em falar muitas coisas mas sim pedir ao Senhor para revelar mais, experimentar mais de Cristo. Confesso que particularmente preciso experimentar mais de Cristo. Ainda preciso crescer para que essas “outras coisas” não sejam importantes como acho que são. Eu preciso que o Senhor me convença que essas outras coisas não são mais importantes do que Ele é para mim, preciso ser convencido por Ele. Dependo do Senhor me convencer um pouco mais do que Ele é e já liberou e está dentro de mim, pois eu já cri. Às vezes a gente quer conhecer mais, mas não consegue agarrar o que conhece, tomar posse para nós.
É como a esposa que o rei tinha antes de Ester. O rei tinha dado toda a provisão para ela (esposa anterior a Ester), tudo que ela tinha era dele e vice-versa. Porém ela por estar recebendo tudo o que o rei tinha começou a fazer uma festa e esqueceu que tudo que havia conquistado era o rei que tinha dado a ela, mas ela desprezou o rei e ficou na festa.
Por vezes esquecemos que temos um Rei que está nos convidando a se alimentar, experimentar dEle, mas ainda nos prendemos aquilo que o Rei dá e esquecemos do próprio Rei.
O que aconteceu na história? O rei precisou excluir aquela esposa e escolher outra. Por vezes nos prendemos a algo mínimo e aquele pouco que temos foi Ele mesmo que liberou e que fora dEle não tem provisão, fora dEle não tem paz, não tem felicidade porque Ele é tudo isso.
Que Ele mesmo revele tudo isto para nós, que Ele é a nossa paz, nossa alegria. Que o Senhor nos ajude nesses dias a revelar isto para nós e que um dia possamos estar igual a viúva com o filho morto onde o profeta pergunta se está tudo bem e ela responde que sim. Aquela mulher tinha experimentado algo além dela, era o Senhor e é isso que precisamos experimentar também.
Precisamos que Jesus dê mais disto para nós, que convença-nos que mesmo no deserto Ele é todo nosso suprimento. Ele vai estar em cada momento nas situações mais estranhas possíveis te fazendo estar em paz, pois só nEle podemos estar bem onde não há nada em que nos segurar.
No Salmo 84:5,6 diz “Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados...passando pelo vale de baca, faz dele um manancial” É uma passagem que nos identificamos muito, ela não tem coerência na razão humana pois é impossível para alguém sendo espremido ver que aquilo é uma benção! Jessie Penn-Lewis resume bem o contexto e explica bem o sentido da passagem:
“As palavras ‘Salmo dos filhos de Core’ são igualmente instrutivas, porque o termo ‘Coré’ é mais ou menos o equivalente da nossa palavra ‘Calvário’, o lugar da caveira. Espiritualmente, portanto, esses ‘filhos de Coré’ podem ser chamados de filhos da cruz. Alguns dos antigos liam assim essas palavras(...). Resumindo este ponto pode-se dizer que este Salmo foi escrito para uso dos ‘filhos da cruz’ que estão passando pelo lagar no vale de Baça.
Um salmo para o vale de Baça! Um Salmo para ser cantado no lagar! Só os ‘filhos da cruz’ podem cantar no lagar, pois só eles conhecem os segredos dos caminhos de Deus: que da morte surge a vida; do sofrimento alegria, alegria celestial; do nada, a própria plenitude de Deus.”
...até que Cristo seja formado em vós...Gal 4:19
Deus quer se formar em nós e não quer que nos guiemos por mais nada no mundo nem que sejamos movidos pelas circunstâncias. Seu plano de nos conquistar para Ele nos permite que estejamos no mundo, mas numa outra esfera, onde não podemos ser tocados pelas circunstâncias do mundo. O convite nos leva a uma outra região, quando cremos Deus envia a provisão para dentro de cada um. O Pai libera tudo em Cristo de forma inenarrável e o Senhor fazendo-nos entender que a circunstância não pode nos tocar independente do tamanho da tribulação ou seu grau de dificuldade. Desemprego, desilusões, brigas familiares...nada disso é maior.
Quando Paulo disse nada poderá nos separar do amor de Deus (Rom 8:39) Paulo já tinha experimentado de algumas coisas e já tinha experimentado de Cristo. A suficiência do Cordeiro se tornou maior que as dificuldades. Hoje vejo que não devemos nos preocupar em falar muitas coisas mas sim pedir ao Senhor para revelar mais, experimentar mais de Cristo. Confesso que particularmente preciso experimentar mais de Cristo. Ainda preciso crescer para que essas “outras coisas” não sejam importantes como acho que são. Eu preciso que o Senhor me convença que essas outras coisas não são mais importantes do que Ele é para mim, preciso ser convencido por Ele. Dependo do Senhor me convencer um pouco mais do que Ele é e já liberou e está dentro de mim, pois eu já cri. Às vezes a gente quer conhecer mais, mas não consegue agarrar o que conhece, tomar posse para nós.
É como a esposa que o rei tinha antes de Ester. O rei tinha dado toda a provisão para ela (esposa anterior a Ester), tudo que ela tinha era dele e vice-versa. Porém ela por estar recebendo tudo o que o rei tinha começou a fazer uma festa e esqueceu que tudo que havia conquistado era o rei que tinha dado a ela, mas ela desprezou o rei e ficou na festa.
Por vezes esquecemos que temos um Rei que está nos convidando a se alimentar, experimentar dEle, mas ainda nos prendemos aquilo que o Rei dá e esquecemos do próprio Rei.
O que aconteceu na história? O rei precisou excluir aquela esposa e escolher outra. Por vezes nos prendemos a algo mínimo e aquele pouco que temos foi Ele mesmo que liberou e que fora dEle não tem provisão, fora dEle não tem paz, não tem felicidade porque Ele é tudo isso.
Que Ele mesmo revele tudo isto para nós, que Ele é a nossa paz, nossa alegria. Que o Senhor nos ajude nesses dias a revelar isto para nós e que um dia possamos estar igual a viúva com o filho morto onde o profeta pergunta se está tudo bem e ela responde que sim. Aquela mulher tinha experimentado algo além dela, era o Senhor e é isso que precisamos experimentar também.
Precisamos que Jesus dê mais disto para nós, que convença-nos que mesmo no deserto Ele é todo nosso suprimento. Ele vai estar em cada momento nas situações mais estranhas possíveis te fazendo estar em paz, pois só nEle podemos estar bem onde não há nada em que nos segurar.
No Salmo 84:5,6 diz “Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração estão os caminhos aplanados...passando pelo vale de baca, faz dele um manancial” É uma passagem que nos identificamos muito, ela não tem coerência na razão humana pois é impossível para alguém sendo espremido ver que aquilo é uma benção! Jessie Penn-Lewis resume bem o contexto e explica bem o sentido da passagem:
“As palavras ‘Salmo dos filhos de Core’ são igualmente instrutivas, porque o termo ‘Coré’ é mais ou menos o equivalente da nossa palavra ‘Calvário’, o lugar da caveira. Espiritualmente, portanto, esses ‘filhos de Coré’ podem ser chamados de filhos da cruz. Alguns dos antigos liam assim essas palavras(...). Resumindo este ponto pode-se dizer que este Salmo foi escrito para uso dos ‘filhos da cruz’ que estão passando pelo lagar no vale de Baça.
Um salmo para o vale de Baça! Um Salmo para ser cantado no lagar! Só os ‘filhos da cruz’ podem cantar no lagar, pois só eles conhecem os segredos dos caminhos de Deus: que da morte surge a vida; do sofrimento alegria, alegria celestial; do nada, a própria plenitude de Deus.”
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
VOLTANDO A ESSÊNCIA
VOLTANDO A ESSÊNCIA
Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR... Os 6:3a
Esta parte do verso de Oséias 6 sempre toca em nossos corações. Precisamos clamar ao Senhor para que possamos avançar desta forma: conhecendo-O. A maneira mais eficiente de conhecer o Senhor é a soma da oração e conhecimento da palavra. O próprio Senhor lembra um dos grandes motivos de nossos erros motivo dos nossos erros “meu povo será levado cativo, por falta de entendimento”Is 5:13. A palavra de Deus quem revela Cristo para nós, o zelo de ler as escrituras, meditar nelas é um dos princípios para o avançar no conhecer o Senhor.
Quanto as épocas, alguns estudiosos dividem a Bíblia em 5 partes
1º- Período de Adão até Moisés – período anterior a lei
2º- Período da Lei – Moisés a Cristo
3º- Período da Graça – Aqui encontra-se a dispensação da graça, período estabelecido com a vinda de Jesus em carne e no qual vivemos nos dias atuais
4º- Período do Milênio – onde os vencedores reinarão com Cristo
5º- Período dos Novos céus e novas terras
Queria atentar para os nossos dias, o período da graça. Muitos filhos de Deus entendem que somente a salvação basta e Deus para sua obra aí, alguns pensam “agora tá bom, vou pro céu morar com Jesus, tá tudo ok já”. Qual a expectativa da nossa vida cristã. Efésios 1 nos dá uma boa resposta sobre o rpopósito eterno de Deus.
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo...E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade...segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade; Com o fim de sermos para louvor da sua glória Ef 1:3,5,9b,10,11,12a
O plano eterno de Deus está sendo executado “de trazer de volta para Cristo o que foi desordenado com a rebeldia de satanás e a queda do homem em Adão” e ressaltar que Deus nos colocou dentro desse plano e com este propósito de participar desta restauração.
Antigamente quando me perguntavam porque eu era cristão eu comentava que andava errado e Deus em tornou uma nova criatura pelo amor de Jesus...Está certo vemos e o amor de Deus nisto, mas hoje quando a pessoa me faz a mesma pergunta eu respondo “porque Deus está restaurando todas as coisas em Cristo Jesus e Ele me chamou para participar disto, eu como Cristão e servo de Deus me dá o benefício de participar do Seu plano de restauração, para a edificação da casa de Deus”.
Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR... Os 6:3a
Esta parte do verso de Oséias 6 sempre toca em nossos corações. Precisamos clamar ao Senhor para que possamos avançar desta forma: conhecendo-O. A maneira mais eficiente de conhecer o Senhor é a soma da oração e conhecimento da palavra. O próprio Senhor lembra um dos grandes motivos de nossos erros motivo dos nossos erros “meu povo será levado cativo, por falta de entendimento”Is 5:13. A palavra de Deus quem revela Cristo para nós, o zelo de ler as escrituras, meditar nelas é um dos princípios para o avançar no conhecer o Senhor.
Quanto as épocas, alguns estudiosos dividem a Bíblia em 5 partes
1º- Período de Adão até Moisés – período anterior a lei
2º- Período da Lei – Moisés a Cristo
3º- Período da Graça – Aqui encontra-se a dispensação da graça, período estabelecido com a vinda de Jesus em carne e no qual vivemos nos dias atuais
4º- Período do Milênio – onde os vencedores reinarão com Cristo
5º- Período dos Novos céus e novas terras
Queria atentar para os nossos dias, o período da graça. Muitos filhos de Deus entendem que somente a salvação basta e Deus para sua obra aí, alguns pensam “agora tá bom, vou pro céu morar com Jesus, tá tudo ok já”. Qual a expectativa da nossa vida cristã. Efésios 1 nos dá uma boa resposta sobre o rpopósito eterno de Deus.
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo...E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade...segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade; Com o fim de sermos para louvor da sua glória Ef 1:3,5,9b,10,11,12a
O plano eterno de Deus está sendo executado “de trazer de volta para Cristo o que foi desordenado com a rebeldia de satanás e a queda do homem em Adão” e ressaltar que Deus nos colocou dentro desse plano e com este propósito de participar desta restauração.
Antigamente quando me perguntavam porque eu era cristão eu comentava que andava errado e Deus em tornou uma nova criatura pelo amor de Jesus...Está certo vemos e o amor de Deus nisto, mas hoje quando a pessoa me faz a mesma pergunta eu respondo “porque Deus está restaurando todas as coisas em Cristo Jesus e Ele me chamou para participar disto, eu como Cristão e servo de Deus me dá o benefício de participar do Seu plano de restauração, para a edificação da casa de Deus”.
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008
JUSTIFICAÇÃO PELA GRAÇA
JUSTIFICAÇÃO PELA GRAÇA
“Quando vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Pedro, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, porque obrigar os gentios a viverem como judeus? Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios,”Gálatas 2.14-15
Acima sublinhei algumas palavras onde troquei as mesmas para que pudesse ficar mais claro o assunto que tenho estudado. Ficando assim: “Quando vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Pedro, na presença de todos: se, sendo tu cristão, vives como gentio e não como cristão, porque obrigar os gentios a viverem como cristãos? Nós, cristãos por graça e não obras,” (obras estas as quais pode-se incluir: circuncisão, guardar o sábado, restrições de alimentos, tosquiar cabelo e todos os esforços humanos em guardar a lei).
Nesta mesma carta, Paulo, no capítulo 2, verso 20, diz: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” Em algumas traduções, a preposição do está colocada de forma errônea, ou seja, a frase correta seria: “ ... vivo pela fé no Filho de Deus...” para testificar o que diz as Escrituras, Porque Dele e por Ele e para Ele são todas as coisas, para mostrar que até a Fé que nós temos não provêm de nós mesmos conforme diz em Hebreus 12.2 “ ...olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus...”. Porque em nós não habita bem algum.
Neste mesmo capítulo de Gálatas, no verso 16 diz: “... sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.”
“...o homem não é justificado por obras da lei...” , de acordo com Salmos 143.2-b “... porque à tua vista não há justo nenhum vivente.”, ou seja, ninguém é capaz de guardar a lei perfeitamente, onde circunstâncias legais não mantinham um relacionamento correto com Deus e sim pela fé em Cristo Jesus. Pode-se ver um exemplo claro disto na parábola do jovem rico em Mateus 19.16-22, onde o jovem rico cumpria todos os mandamentos do Velho Testamento (obras), mas quando foi para cumprir e praticar o Novo Testamento, ele se entristeceu. Ele estava enfocado na salvação pelas obras, sabia tudo sobre religião.
“...mediante a fé em Cristo Jesus...” , às vezes parece muito vago crer naquilo que não vemos ou esperamos que vá acontecer. Muitas vezes ficamos tão perdidos na nossa carreira cristã porque as nossas orações e petições demoram em se concretizar, realizar, e as vezes isto não acontece e com isto parece que nossa fé vagueia. Parece que cremos em vão. Parece que vivemos uma vida cristã sem sentido. Por isso, é necessário o Espírito Santo que testifica em nosso espírito que a fé que nós temos não é oriunda de nós e sim de Cristo Jesus. “Bem aventurado os que não viram e creram.” João 20.29-b
GRAÇA – vocábulo grego – charis. Ato de bondade imerecido, tudo o que Deus nos deu em Cristo. A graça restaura e renova a glória perdida da humanidade. Na passagem de Tito 3.4-5: “Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo...” , a expressão para com todos é sem distinção conforme Romanos 3.22.
Seguindo o texto de Tito, no verso 7, tem a expressão “... justificados por graça...” e ainda em Efésios 2.8-9: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus, não de obras, para que ninguém se glorie.” E 1º Timóteo 1.9 “...Deus nos salvou e nos chamou com santa vocação não segundo as nossas obras mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus...”
Em Romanos 3.21-25 “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus, verso 22, a fé em Jesus Cristo, para com todos e sobre todos os que crêem, porque não há distinção, 1.16-17, “..."porque o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego, visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé...” , ou seja , a FÉ, é o instrumento e não a causa final, segundo Romanos 3.28.
Em Isaías 55. 1, “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas, e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei, sim, vinde comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.” Este verso nos fala que está chamando os que tem sede pelas coisas espirituais e que o dinheiro não pode comprar a salvação, a satisfação completa. E no verso 13, “Em lugar do espinheiro, crescerá o cipreste, e em lugar da sarça crescerá a murta, e será isto glória para o Senhor e memorial eterno, que jamais será extinto.” , ou seja, o castigo é substituído pela Salvação. Amém.
Um fazendeiro certa vez andando pelas suas terras se deparou com um filhote de águia no ninho e o pegou para criar junto com suas galinhas. Passado certo tempo, o filhote cresceu. E certa vez, uma paisagista passando por aquela região, viu aquela cena onde o filhote de águia estava ciscando como galinha. E o paisagista disse ao fazendeiro que aquele filhote não era galinha e sim águia, mas o fazendeiro retrucou com uma negativa, dizendo é uma galinha sim porque vive como galinha, cisca como galinha. O paisagista disse que iria provar para ele que aquele filhote não era galinha e pegou o filhote na mão e disse: “Voa águia! Você não é galinha”, mas o filhote caiu no chão e começou a ciscar. O paisagista inconformado com aquilo convidou o fazendeiro para ir num local mais alto e fez a mesma coisa, mas o filhote não quis voar e voltou para o chão para ciscar e sempre dizendo: “Não é possível, esta ave é uma águia e porque não vive como tal?” O paisagista voltou depois de alguns meses e a cena continuava a mesma, a águia ciscando e vivendo como galinha e levou o fazendeiro para um alto de montanha e disse que iria provar que aquela ave era águia e não galinha. Chegando no cume da montanha pegou a águia no seu braço e a soltou e disse para voar, a águia bateu as asas mas quando olhou para o chão viu as galinhas ciscando e foi ciscar também. Assim, voltando ao começo deste texto, como podemos nós cristãos salvos pela Graça, vivermos como galinhas ciscando as carniças deste mundo, vivendo como este mundo, Pedro disse que somos peregrinos e forasteiros desta terra, não pertencemos aqui, Não podemos ser como os corvos que Noé soltou para procurar lugar seco mas achou carniça e ficou nelas se alimentando. Nós somos águia, a nossa Pátria está no céu, temos que viver olhando para o horizonte sem desviar nossos olhares para qualquer lado. Que Deus tenha Misericórdia de nós.
“Quando vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Pedro, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, porque obrigar os gentios a viverem como judeus? Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios,”Gálatas 2.14-15
Acima sublinhei algumas palavras onde troquei as mesmas para que pudesse ficar mais claro o assunto que tenho estudado. Ficando assim: “Quando vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Pedro, na presença de todos: se, sendo tu cristão, vives como gentio e não como cristão, porque obrigar os gentios a viverem como cristãos? Nós, cristãos por graça e não obras,” (obras estas as quais pode-se incluir: circuncisão, guardar o sábado, restrições de alimentos, tosquiar cabelo e todos os esforços humanos em guardar a lei).
Nesta mesma carta, Paulo, no capítulo 2, verso 20, diz: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” Em algumas traduções, a preposição do está colocada de forma errônea, ou seja, a frase correta seria: “ ... vivo pela fé no Filho de Deus...” para testificar o que diz as Escrituras, Porque Dele e por Ele e para Ele são todas as coisas, para mostrar que até a Fé que nós temos não provêm de nós mesmos conforme diz em Hebreus 12.2 “ ...olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus...”. Porque em nós não habita bem algum.
Neste mesmo capítulo de Gálatas, no verso 16 diz: “... sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.”
“...o homem não é justificado por obras da lei...” , de acordo com Salmos 143.2-b “... porque à tua vista não há justo nenhum vivente.”, ou seja, ninguém é capaz de guardar a lei perfeitamente, onde circunstâncias legais não mantinham um relacionamento correto com Deus e sim pela fé em Cristo Jesus. Pode-se ver um exemplo claro disto na parábola do jovem rico em Mateus 19.16-22, onde o jovem rico cumpria todos os mandamentos do Velho Testamento (obras), mas quando foi para cumprir e praticar o Novo Testamento, ele se entristeceu. Ele estava enfocado na salvação pelas obras, sabia tudo sobre religião.
“...mediante a fé em Cristo Jesus...” , às vezes parece muito vago crer naquilo que não vemos ou esperamos que vá acontecer. Muitas vezes ficamos tão perdidos na nossa carreira cristã porque as nossas orações e petições demoram em se concretizar, realizar, e as vezes isto não acontece e com isto parece que nossa fé vagueia. Parece que cremos em vão. Parece que vivemos uma vida cristã sem sentido. Por isso, é necessário o Espírito Santo que testifica em nosso espírito que a fé que nós temos não é oriunda de nós e sim de Cristo Jesus. “Bem aventurado os que não viram e creram.” João 20.29-b
GRAÇA – vocábulo grego – charis. Ato de bondade imerecido, tudo o que Deus nos deu em Cristo. A graça restaura e renova a glória perdida da humanidade. Na passagem de Tito 3.4-5: “Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo...” , a expressão para com todos é sem distinção conforme Romanos 3.22.
Seguindo o texto de Tito, no verso 7, tem a expressão “... justificados por graça...” e ainda em Efésios 2.8-9: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus, não de obras, para que ninguém se glorie.” E 1º Timóteo 1.9 “...Deus nos salvou e nos chamou com santa vocação não segundo as nossas obras mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus...”
Em Romanos 3.21-25 “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus, verso 22, a fé em Jesus Cristo, para com todos e sobre todos os que crêem, porque não há distinção, 1.16-17, “..."porque o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego, visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé...” , ou seja , a FÉ, é o instrumento e não a causa final, segundo Romanos 3.28.
Em Isaías 55. 1, “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas, e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei, sim, vinde comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.” Este verso nos fala que está chamando os que tem sede pelas coisas espirituais e que o dinheiro não pode comprar a salvação, a satisfação completa. E no verso 13, “Em lugar do espinheiro, crescerá o cipreste, e em lugar da sarça crescerá a murta, e será isto glória para o Senhor e memorial eterno, que jamais será extinto.” , ou seja, o castigo é substituído pela Salvação. Amém.
Um fazendeiro certa vez andando pelas suas terras se deparou com um filhote de águia no ninho e o pegou para criar junto com suas galinhas. Passado certo tempo, o filhote cresceu. E certa vez, uma paisagista passando por aquela região, viu aquela cena onde o filhote de águia estava ciscando como galinha. E o paisagista disse ao fazendeiro que aquele filhote não era galinha e sim águia, mas o fazendeiro retrucou com uma negativa, dizendo é uma galinha sim porque vive como galinha, cisca como galinha. O paisagista disse que iria provar para ele que aquele filhote não era galinha e pegou o filhote na mão e disse: “Voa águia! Você não é galinha”, mas o filhote caiu no chão e começou a ciscar. O paisagista inconformado com aquilo convidou o fazendeiro para ir num local mais alto e fez a mesma coisa, mas o filhote não quis voar e voltou para o chão para ciscar e sempre dizendo: “Não é possível, esta ave é uma águia e porque não vive como tal?” O paisagista voltou depois de alguns meses e a cena continuava a mesma, a águia ciscando e vivendo como galinha e levou o fazendeiro para um alto de montanha e disse que iria provar que aquela ave era águia e não galinha. Chegando no cume da montanha pegou a águia no seu braço e a soltou e disse para voar, a águia bateu as asas mas quando olhou para o chão viu as galinhas ciscando e foi ciscar também. Assim, voltando ao começo deste texto, como podemos nós cristãos salvos pela Graça, vivermos como galinhas ciscando as carniças deste mundo, vivendo como este mundo, Pedro disse que somos peregrinos e forasteiros desta terra, não pertencemos aqui, Não podemos ser como os corvos que Noé soltou para procurar lugar seco mas achou carniça e ficou nelas se alimentando. Nós somos águia, a nossa Pátria está no céu, temos que viver olhando para o horizonte sem desviar nossos olhares para qualquer lado. Que Deus tenha Misericórdia de nós.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
A ESCOLA DO SENHOR II
A ESCOLA DO SENHOR II
Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti... assim o SENHOR vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão; pois a peleja não é vossa, mas de Deus. Neste encontro, não tereis de pelejar; tomai posição, ficai parados e vede o salvamento que o SENHOR vos dará...Não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR é convosco...Então, Josafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém também se prostraram perante o SENHOR e o adoraram...Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis. II Cron 20:12b,15b,17a,18,20b
Aqui vemos claramente o resultado da escola do Senhor, um exemplo de sucesso e de prática da palavra de Deus mediante a circunstância.
Os, moabitas, amonitas e meunitas vinham guerrear contra Judá, Josafá o rei, prontamente verificou sua posição desfavorável e, ao contrário da mulher com problema no fluxo sanguíneo que gastou todo dinheiro antes de buscar o Senhor (E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada Luc 8:43) ele pôs-se prontamente diante de Jesus “Então Josafá teve medo, e pôs-se a buscar o SENHOR” II Cron 20:3a. A diferença de postura mostra que o esgotamento em qualquer território da nossa vida é por nossa causa e não por causa dEle, não é do objetivo de Deus nos esgotar como aconteceu com a mulher enferma citada, é do objetivo de Deus sim que vivamos uma vida cada dia mais em Cristo, aos pés do Mestre. Nossas forças não resultam nunca em nada, apenas nos revelam o pior de nós. Se observarmos Asafe e o Filho mais velho da parábola do Filho pródigo tem o mesmo problema. Os dois estão enfadados pois buscam a santidade em si mesmo e não no Senhor, querem cumprir coisas, tarefas e atos para achar o favor de Deus e se sentirem melhores que os outros, o que é impossível no vislumbre divino, Deus não admite obras feitas por homens com coração soberbo, Ele quer obras que vêm de um coração sincero e temente a Deus, feitas conforme Sua vontade. Comparemos os dois personagens, Asafe e o Filho mais velho.
- Asafe:
Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos...Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração; e lavei as minhas mãos na inocência Sal 73:2,12
Rejeitará o Senhor para sempre e não tornará a ser favorável? Cessou para sempre a sua benignidade? Acabou-se já a promessa de geração em geração? Esqueceu-se Deus de ter misericórdia? Ou encerrou ele as suas misericórdias na sua ira?Sal 77:7-9- o Filho mais velho:
seu filho mais velho estava no campo... ouviu a música e as danças... ele se indignou, e não queria entrar... disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos Lu15:25b,28,29b
Vemos que os dois sofriam do mesmo problema, o legalismo, sentimento que nunca é aprovado na escola do Senhor. O Deus da graça não admite executivos autônomos da fé, somente os servos dependentes propostos a lançarem o bom perfume de Cristo. Por nós preferimos ser como Asafe ou o Filho mais velho, Deus precisou acabar com a força deles, assim como Ele faz com a nossa.
Josafá é um excelente exemplo de quem foi esperto e entendeu rápido “teve medo e pôs-se a buscar”. Sua atitude concatena em um versículo a oração que deveríamos sempre fazer no momento em que aparece o problema “Porque em nós não há força... porém os nossos olhos estão postos em ti”II Cron 20:12 Reconhecer a incapacidade mesmo quando se acha capaz é primordial. Por vezes precisamos de uma situação desesperadora como a de Josafá para termos esta atitude que ele teve, creio que a maturidade da fé tem muita relação também com nossa postura em relação a Deus quando aparece uma situação que julgamos que resolveremos muito bem e esquecemos de apresentá-la no altar, só a dependência total pode trazer o total sucesso.
A atitude seguinte de Josafá e do povo fala muito conosco: prostação e adoração (cf v. 18). Já vemos algo sobre isso. Esta atitude sempre vem seguida da revelação do Senhor e nunca antes, só os Filhos de Deus podem de fato adorar. Qual a revelação? A soberania e a proteção dos seus.
O resultado desta atitude sempre revela uma expressão da pessoa do Cordeiro, pois se pudéssemos resumir em uma expressão a prostação e adoração poderíamos dizer que isto quer dizer “não mais eu, mas Cristo”.
A consequência?
A vitória dos que se rendem a dependência do Senhor. Podemos observar que apesar de esperar no Senhor a solução o povo se movimenta sem medo em direção ao inimigo.
Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados, e vede a salvação do SENHOR para convosco/Amanhã descereis contra eles... amanhã saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR será convosco.II Cron 20:17a,16a,17b.
Parece contraditório mas é a manifestação da graça somada a confiança. Deus luta por nós e nos dá a atitude de confiar nEle e é nessa confiança que geralmente caímos e que a escola de Deus não permite reprovados. Desconfiamos mais do Deus perfeito e onipotente do que de pessoas pecadoras como nós. Tornamos em nossas mentes o amor do Pai menor que nossos problemas a medida que a angústia é maior que o descanso junto ao trono da graça. Apesar de extremamente comum isto é inaceitável, é errado e Deus precisa tirar isto de nós a começar em mim.
Que a vitória da Graça revelada em Cristo como no exemplo do povo nesta passagem seja nosso alicerce de vida.
Tendo chegado os homens de Judá à altura donde se vê o deserto, olharam (somente olharam!!) para a multidão; e eis que lá não havia mais que cadáveres estendidos por terra, não tendo podido escapar ninguém.... porque o SENHOR os alegrara sobre os seus inimigos. II Cron 20:24,27b
tende bom ânimo, eu venci o mundo Jo 16:33b
Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti... assim o SENHOR vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão; pois a peleja não é vossa, mas de Deus. Neste encontro, não tereis de pelejar; tomai posição, ficai parados e vede o salvamento que o SENHOR vos dará...Não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR é convosco...Então, Josafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém também se prostraram perante o SENHOR e o adoraram...Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis. II Cron 20:12b,15b,17a,18,20b
Aqui vemos claramente o resultado da escola do Senhor, um exemplo de sucesso e de prática da palavra de Deus mediante a circunstância.
Os, moabitas, amonitas e meunitas vinham guerrear contra Judá, Josafá o rei, prontamente verificou sua posição desfavorável e, ao contrário da mulher com problema no fluxo sanguíneo que gastou todo dinheiro antes de buscar o Senhor (E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada Luc 8:43) ele pôs-se prontamente diante de Jesus “Então Josafá teve medo, e pôs-se a buscar o SENHOR” II Cron 20:3a. A diferença de postura mostra que o esgotamento em qualquer território da nossa vida é por nossa causa e não por causa dEle, não é do objetivo de Deus nos esgotar como aconteceu com a mulher enferma citada, é do objetivo de Deus sim que vivamos uma vida cada dia mais em Cristo, aos pés do Mestre. Nossas forças não resultam nunca em nada, apenas nos revelam o pior de nós. Se observarmos Asafe e o Filho mais velho da parábola do Filho pródigo tem o mesmo problema. Os dois estão enfadados pois buscam a santidade em si mesmo e não no Senhor, querem cumprir coisas, tarefas e atos para achar o favor de Deus e se sentirem melhores que os outros, o que é impossível no vislumbre divino, Deus não admite obras feitas por homens com coração soberbo, Ele quer obras que vêm de um coração sincero e temente a Deus, feitas conforme Sua vontade. Comparemos os dois personagens, Asafe e o Filho mais velho.
- Asafe:
Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos...Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração; e lavei as minhas mãos na inocência Sal 73:2,12
Rejeitará o Senhor para sempre e não tornará a ser favorável? Cessou para sempre a sua benignidade? Acabou-se já a promessa de geração em geração? Esqueceu-se Deus de ter misericórdia? Ou encerrou ele as suas misericórdias na sua ira?Sal 77:7-9- o Filho mais velho:
seu filho mais velho estava no campo... ouviu a música e as danças... ele se indignou, e não queria entrar... disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos Lu15:25b,28,29b
Vemos que os dois sofriam do mesmo problema, o legalismo, sentimento que nunca é aprovado na escola do Senhor. O Deus da graça não admite executivos autônomos da fé, somente os servos dependentes propostos a lançarem o bom perfume de Cristo. Por nós preferimos ser como Asafe ou o Filho mais velho, Deus precisou acabar com a força deles, assim como Ele faz com a nossa.
Josafá é um excelente exemplo de quem foi esperto e entendeu rápido “teve medo e pôs-se a buscar”. Sua atitude concatena em um versículo a oração que deveríamos sempre fazer no momento em que aparece o problema “Porque em nós não há força... porém os nossos olhos estão postos em ti”II Cron 20:12 Reconhecer a incapacidade mesmo quando se acha capaz é primordial. Por vezes precisamos de uma situação desesperadora como a de Josafá para termos esta atitude que ele teve, creio que a maturidade da fé tem muita relação também com nossa postura em relação a Deus quando aparece uma situação que julgamos que resolveremos muito bem e esquecemos de apresentá-la no altar, só a dependência total pode trazer o total sucesso.
A atitude seguinte de Josafá e do povo fala muito conosco: prostação e adoração (cf v. 18). Já vemos algo sobre isso. Esta atitude sempre vem seguida da revelação do Senhor e nunca antes, só os Filhos de Deus podem de fato adorar. Qual a revelação? A soberania e a proteção dos seus.
O resultado desta atitude sempre revela uma expressão da pessoa do Cordeiro, pois se pudéssemos resumir em uma expressão a prostação e adoração poderíamos dizer que isto quer dizer “não mais eu, mas Cristo”.
A consequência?
A vitória dos que se rendem a dependência do Senhor. Podemos observar que apesar de esperar no Senhor a solução o povo se movimenta sem medo em direção ao inimigo.
Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados, e vede a salvação do SENHOR para convosco/Amanhã descereis contra eles... amanhã saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR será convosco.II Cron 20:17a,16a,17b.
Parece contraditório mas é a manifestação da graça somada a confiança. Deus luta por nós e nos dá a atitude de confiar nEle e é nessa confiança que geralmente caímos e que a escola de Deus não permite reprovados. Desconfiamos mais do Deus perfeito e onipotente do que de pessoas pecadoras como nós. Tornamos em nossas mentes o amor do Pai menor que nossos problemas a medida que a angústia é maior que o descanso junto ao trono da graça. Apesar de extremamente comum isto é inaceitável, é errado e Deus precisa tirar isto de nós a começar em mim.
Que a vitória da Graça revelada em Cristo como no exemplo do povo nesta passagem seja nosso alicerce de vida.
Tendo chegado os homens de Judá à altura donde se vê o deserto, olharam (somente olharam!!) para a multidão; e eis que lá não havia mais que cadáveres estendidos por terra, não tendo podido escapar ninguém.... porque o SENHOR os alegrara sobre os seus inimigos. II Cron 20:24,27b
tende bom ânimo, eu venci o mundo Jo 16:33b
sábado, 20 de setembro de 2008
O PODER DO PERDÃO
O PODER DO PERDÃO
mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés. Que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual o lugar do meu repouso? Não fez, porventura, a minha mão todas estas coisas? Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; como o fizeram os vossos pais, assim também vós. A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que dantes anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora vos tornastes traidores e homicidas, vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes. Ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra Estêvão. Mas ele, cheio do Espírito Santo, fitando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus, e disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem em pé à direita de Deus. Então eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele e, lançando-o fora da cidade o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um mancebo chamado Saulo. Apedrejavam, pois, a Estêvão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Tendo dito isto, adormeceu. E Saulo consentia na sua morte. Atos 7:48-60
Importante é observar na mencionada passagem que Estevão viu a glória de Cristo enquanto era apedrejado - isto é num momento de intenso incômodo e sofrimento na carne. Apesar de qualquer da dor que lhe causavam clamou ao Senhor que ELE perdoasse o pecado dos agressores.
Notório é que para agir desta forma Estevão adquiriu uma maturidade espiritual devido à comunhão com DEUS - nem mesmo as dores físicas e a humilhação lhe eram incômodas, o que o fez ignorar a dor antes da morte para ainda interceder pelo pecado dos que o estavam machucando.
Interessante ressaltar a visão de Estevão já totalmente contrária à visão do homem natural, que atende compulsoriamente seus próprios interesses. Ao invés de abrir mão de si mesmo, poderia ter pleiteado ao PAI o alívio de sua própria dor, e que as pessoas parassem de agredi-lo e fossem embora para que continuasse sua vida sem maiores transtornos. Ao contrário, ele não foi egoísta, mas pediu perdão pelos outros após ver a glória de Deus – conforme Jesus em Lucas 23:33-34
Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram, a ele e também aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. Jesus, porém, dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem. Então repartiram as vestes dele, deitando sortes sobre elas.
Jesus no momento de aflição da cruz orou ao DEUS PAI pedindo perdão pelas pessoas que não tinham consciência do que faziam, isto é, Jesus JUSTIFICAVA pelo seu sangue o pecado alheio. Cabe ao homem reconhecer a imensidão desta bênção e viver a vida que ELE nos concedeu nos incluindo em tal morte e ressurreição.
mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés. Que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual o lugar do meu repouso? Não fez, porventura, a minha mão todas estas coisas? Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; como o fizeram os vossos pais, assim também vós. A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que dantes anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora vos tornastes traidores e homicidas, vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes. Ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra Estêvão. Mas ele, cheio do Espírito Santo, fitando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus, e disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem em pé à direita de Deus. Então eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele e, lançando-o fora da cidade o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um mancebo chamado Saulo. Apedrejavam, pois, a Estêvão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Tendo dito isto, adormeceu. E Saulo consentia na sua morte. Atos 7:48-60
Importante é observar na mencionada passagem que Estevão viu a glória de Cristo enquanto era apedrejado - isto é num momento de intenso incômodo e sofrimento na carne. Apesar de qualquer da dor que lhe causavam clamou ao Senhor que ELE perdoasse o pecado dos agressores.
Notório é que para agir desta forma Estevão adquiriu uma maturidade espiritual devido à comunhão com DEUS - nem mesmo as dores físicas e a humilhação lhe eram incômodas, o que o fez ignorar a dor antes da morte para ainda interceder pelo pecado dos que o estavam machucando.
Interessante ressaltar a visão de Estevão já totalmente contrária à visão do homem natural, que atende compulsoriamente seus próprios interesses. Ao invés de abrir mão de si mesmo, poderia ter pleiteado ao PAI o alívio de sua própria dor, e que as pessoas parassem de agredi-lo e fossem embora para que continuasse sua vida sem maiores transtornos. Ao contrário, ele não foi egoísta, mas pediu perdão pelos outros após ver a glória de Deus – conforme Jesus em Lucas 23:33-34
Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram, a ele e também aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. Jesus, porém, dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem. Então repartiram as vestes dele, deitando sortes sobre elas.
Jesus no momento de aflição da cruz orou ao DEUS PAI pedindo perdão pelas pessoas que não tinham consciência do que faziam, isto é, Jesus JUSTIFICAVA pelo seu sangue o pecado alheio. Cabe ao homem reconhecer a imensidão desta bênção e viver a vida que ELE nos concedeu nos incluindo em tal morte e ressurreição.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
A ESCOLA DO SENHOR I
A ESCOLA DO SENHOR I
E ele o quebrará como se quebra o vaso do oleiro e, quebrando-o, não se compadecerá; de modo que não se achará entre os seus pedaços um caco para tomar fogo do lar, ou tirar água da poça. Is 30:14
Começo da vida cristã, a regeneração.Geralmente estes momentos iniciais são marcados por uma demasiada euforia oriunda da novidade da vida de Cristo em nós. Neste início geralmente somos como deveríamos ser por toda nossa vida cristã neste planeta, dependentes de Deus, alegres e com pouco ou nenhum medo das coisas em geral.
Christian Chen define bem esses momentos iniciais:
“a princípio por causa da nossa fraqueza e desconhecimento da palavra o Senhor concede a Sua presença e o recém-convertido a desfruta. Porém, se vier a tornar-se dependente desta sensação, esta pessoa amará mais a sensação do que o próprio Senhor.”
Após estes momentos iniciais da carreira cristã alguns irmãos passam por um processo que S. João da Cruz chamou de noite escura da alma. O próprio Christian Chen continua o texto citado dizendo:
“às vezes passamos por um período semelhante a um túnel escuro, é como se o Senhor nos conduzisse por este túnel, não sentimos nada.”
Este processo é a escola do Senhor para nós, pois é exatamente aqui que começa o trabalho de Deus em nos moldar, pois Ele nunca começa construindo mas sempre destruindo, primeiro Ele acaba com o que não presta (nós) para podermos refletir de fato Sua vida e isto não por uma empolgação sensória, algo tátil, mas apenas pela certeza da fé.
Como se dá isso?
Neste processo Deus normalmente começa na ferida, onde dói mais, naquilo que nos dá a sensação de estarmos nos afogando e não há solução que nos permita respirar.
E ele o quebrará como se quebra o vaso do oleiro e, quebrando-o, não se compadecerá; de modo que não se achará entre os seus pedaços um caco para tomar fogo do lar, ou tirar água da poça. Is 30:14
Começa com uma sensação de vazio, não se repara a presença de Deus apesar dEle nunca nos abandonar. Quando isto começa nos oramos, nos confessamos, questionamos, por que, por que disso tudo? Pensamos que é algum atrito ou pecado não colocado diante do trono divino, pedimos perdão para nossos irmãos pelas menores e maiores coisas possíveis e pensamos que vai ficar tudo bem, mas nada acontece, na verdade tudo piora. Quando achamos que não tem mais nada para piorar algo mais trágico acontece. Aqui muitas vezes já nos afastamos de Deus, nos tornamos sarcásticos, irônicos, pessimistas. Tomamos atitudes conscientemente equivocadas com um intuito subentendido de “colocar Deus contra a parede”, quer dizer, “senão fizer isso que eu peço, peco com este corpo e vida que o Senhor salvou com tanto amor e sacrifício”. Infelizmente isto é tão ridículo quanto comum, apesar de ser uma atitude bem idiota.
Então fica a pergunta, o que devemos fazer?
Nada, pois estas trevas, esta escuridão é colocada por Deus e somente Ele pode dissipar no Seu tempo.
Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do SENHOR, e firme-se sobre o seu Deus. Is 50:10
Em outra versão também muito elucidativa é colocado assim
aqueles que caminham no escuro, privados de luz, confiem no nome do Senhor e contem com o seu Deus Is 50:10
Nenhuma trevas é mais tenebrosa do que esta, estas trevas não são resolvidas com uma repreensão divina como as que são colocadas por satanás. Essas trevas só podem ser dissipadas por Ele mesmo e somente quando acabarem a obra destinada a cumprirem. Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la Fil 1:6. Deus nunca desiste de nós, nenhum filho de Deus passa sem que Deus se faça entendido.
O máximo que podemos fazer é buscar e perseverar e procurar manter a alma quieta diante de Deus e confiante, Is 50:10 diz o que ocorre e dá a receita confiem no nome do Senhor e contem com o seu Deus. O próprio São João da Cruz dizia que quem está fazendo isto já está fazendo muita coisa e quem tenta fazer algo por si só está perdendo tempo.
Alguém também pode perguntar, mas por que disto, é necessário tudo isto?
Porque provavelmente é o único jeito que temos de enxergar e viver uma vida em Cristo mais plena. Não é questão de falta de poder de Deus em fazer de outro jeito, mas sim questão de coerência: Deus puro, maravilhoso e lindo não pode dividir espaço com a podridão do meu achismo medíocre e hipócrita. Neste processo Deus limpa coisas escondidas no fundo da nossa alma, Ele destrói tudo aquilo que não presta, não é apenas uma correção, mas sim uma substituição de vida plena. Jader C. M. dizia que um prédio para ser bem construído tem que primeiro ser todo demolido o antigo para que se faça um perfeito totalmente novo.
A insistência pode continuar, mas precisamos disto tudo?
Agostinho de Hipona disse: somente melhoro quando com gemidos interiores e desgostoso de mim mesmo invoco Tua misericórdia até que seja sanada minha indigência e até alcançar aquela paz que o coração soberbo desconhece.
Nunca cheio de nós mesmos podemos ir bem, Agostinho continua:
Quando confessamos nossas misérias e reconhecemos tua misericórdia para conosco manifestamos o nosso amor por ti, afim de que leves a termo a libertação que iniciaste, e deixando de ser infelizes em nós, sejamos felizes em ti.
Nunca podemos prosseguir cheios de nós mesmos, ele ainda completa:
Quando confessamos nossas misérias e reconhecemos tua misericórdia para conosco, manifestamos o nosso amor por ti, a fim de que leves a termo a libertação que iniciaste, e deixando de ser infelizes em nós, sejamos felizes em ti
Perguntar é normal, até mesmo Jesus no auge do seu sofrimento indagou “Deus meu Deus meu por que me desamparaste”Mt 27:46, porém a resposta não foi oral e sim prática, Deus não respondeu com palavras mas sim com uma cruz e muitas vezes é esta a resposta que Ele tem para nós, uma cruz, cruz de aparente derrota, mas que nos leva a vitória, a coroa em Cristo Jesus.
Há de se considerar também que numa perspectiva bíblica só produzimos vida no próximo através dos nossos sofrimentos, o Pablo bem observa que o irmão que já passou por muitas provas tem uma experiência totalmente diferente e uma capacidade de produzir vida, de abençoar o próximo com seu exemplo bem superior daquele irmão não menos importante porém menos calejado deste tratamento de Deus que exalta Cristo em nós.
Em suma Deus não abdica de revelar-Se e de nos tornar dependentes da Sua vontade, o não mais eu, mas Cristo é um processo único no espírito, mas diário na alma. Este processo é para ser vivido por fé, que também não é um sentimento, mas a base de um relacionamento com uma Pessoa.
Winkie Pratney definiu bem o que é fé:
“a fé não é algo a que nos agarramos, mas alguém que nos segura”
Que possamos perseverar e passar com alegria pela escola do Senhor
E ele o quebrará como se quebra o vaso do oleiro e, quebrando-o, não se compadecerá; de modo que não se achará entre os seus pedaços um caco para tomar fogo do lar, ou tirar água da poça. Is 30:14
Começo da vida cristã, a regeneração.Geralmente estes momentos iniciais são marcados por uma demasiada euforia oriunda da novidade da vida de Cristo em nós. Neste início geralmente somos como deveríamos ser por toda nossa vida cristã neste planeta, dependentes de Deus, alegres e com pouco ou nenhum medo das coisas em geral.
Christian Chen define bem esses momentos iniciais:
“a princípio por causa da nossa fraqueza e desconhecimento da palavra o Senhor concede a Sua presença e o recém-convertido a desfruta. Porém, se vier a tornar-se dependente desta sensação, esta pessoa amará mais a sensação do que o próprio Senhor.”
Após estes momentos iniciais da carreira cristã alguns irmãos passam por um processo que S. João da Cruz chamou de noite escura da alma. O próprio Christian Chen continua o texto citado dizendo:
“às vezes passamos por um período semelhante a um túnel escuro, é como se o Senhor nos conduzisse por este túnel, não sentimos nada.”
Este processo é a escola do Senhor para nós, pois é exatamente aqui que começa o trabalho de Deus em nos moldar, pois Ele nunca começa construindo mas sempre destruindo, primeiro Ele acaba com o que não presta (nós) para podermos refletir de fato Sua vida e isto não por uma empolgação sensória, algo tátil, mas apenas pela certeza da fé.
Como se dá isso?
Neste processo Deus normalmente começa na ferida, onde dói mais, naquilo que nos dá a sensação de estarmos nos afogando e não há solução que nos permita respirar.
E ele o quebrará como se quebra o vaso do oleiro e, quebrando-o, não se compadecerá; de modo que não se achará entre os seus pedaços um caco para tomar fogo do lar, ou tirar água da poça. Is 30:14
Começa com uma sensação de vazio, não se repara a presença de Deus apesar dEle nunca nos abandonar. Quando isto começa nos oramos, nos confessamos, questionamos, por que, por que disso tudo? Pensamos que é algum atrito ou pecado não colocado diante do trono divino, pedimos perdão para nossos irmãos pelas menores e maiores coisas possíveis e pensamos que vai ficar tudo bem, mas nada acontece, na verdade tudo piora. Quando achamos que não tem mais nada para piorar algo mais trágico acontece. Aqui muitas vezes já nos afastamos de Deus, nos tornamos sarcásticos, irônicos, pessimistas. Tomamos atitudes conscientemente equivocadas com um intuito subentendido de “colocar Deus contra a parede”, quer dizer, “senão fizer isso que eu peço, peco com este corpo e vida que o Senhor salvou com tanto amor e sacrifício”. Infelizmente isto é tão ridículo quanto comum, apesar de ser uma atitude bem idiota.
Então fica a pergunta, o que devemos fazer?
Nada, pois estas trevas, esta escuridão é colocada por Deus e somente Ele pode dissipar no Seu tempo.
Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do SENHOR, e firme-se sobre o seu Deus. Is 50:10
Em outra versão também muito elucidativa é colocado assim
aqueles que caminham no escuro, privados de luz, confiem no nome do Senhor e contem com o seu Deus Is 50:10
Nenhuma trevas é mais tenebrosa do que esta, estas trevas não são resolvidas com uma repreensão divina como as que são colocadas por satanás. Essas trevas só podem ser dissipadas por Ele mesmo e somente quando acabarem a obra destinada a cumprirem. Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la Fil 1:6. Deus nunca desiste de nós, nenhum filho de Deus passa sem que Deus se faça entendido.
O máximo que podemos fazer é buscar e perseverar e procurar manter a alma quieta diante de Deus e confiante, Is 50:10 diz o que ocorre e dá a receita confiem no nome do Senhor e contem com o seu Deus. O próprio São João da Cruz dizia que quem está fazendo isto já está fazendo muita coisa e quem tenta fazer algo por si só está perdendo tempo.
Alguém também pode perguntar, mas por que disto, é necessário tudo isto?
Porque provavelmente é o único jeito que temos de enxergar e viver uma vida em Cristo mais plena. Não é questão de falta de poder de Deus em fazer de outro jeito, mas sim questão de coerência: Deus puro, maravilhoso e lindo não pode dividir espaço com a podridão do meu achismo medíocre e hipócrita. Neste processo Deus limpa coisas escondidas no fundo da nossa alma, Ele destrói tudo aquilo que não presta, não é apenas uma correção, mas sim uma substituição de vida plena. Jader C. M. dizia que um prédio para ser bem construído tem que primeiro ser todo demolido o antigo para que se faça um perfeito totalmente novo.
A insistência pode continuar, mas precisamos disto tudo?
Agostinho de Hipona disse: somente melhoro quando com gemidos interiores e desgostoso de mim mesmo invoco Tua misericórdia até que seja sanada minha indigência e até alcançar aquela paz que o coração soberbo desconhece.
Nunca cheio de nós mesmos podemos ir bem, Agostinho continua:
Quando confessamos nossas misérias e reconhecemos tua misericórdia para conosco manifestamos o nosso amor por ti, afim de que leves a termo a libertação que iniciaste, e deixando de ser infelizes em nós, sejamos felizes em ti.
Nunca podemos prosseguir cheios de nós mesmos, ele ainda completa:
Quando confessamos nossas misérias e reconhecemos tua misericórdia para conosco, manifestamos o nosso amor por ti, a fim de que leves a termo a libertação que iniciaste, e deixando de ser infelizes em nós, sejamos felizes em ti
Perguntar é normal, até mesmo Jesus no auge do seu sofrimento indagou “Deus meu Deus meu por que me desamparaste”Mt 27:46, porém a resposta não foi oral e sim prática, Deus não respondeu com palavras mas sim com uma cruz e muitas vezes é esta a resposta que Ele tem para nós, uma cruz, cruz de aparente derrota, mas que nos leva a vitória, a coroa em Cristo Jesus.
Há de se considerar também que numa perspectiva bíblica só produzimos vida no próximo através dos nossos sofrimentos, o Pablo bem observa que o irmão que já passou por muitas provas tem uma experiência totalmente diferente e uma capacidade de produzir vida, de abençoar o próximo com seu exemplo bem superior daquele irmão não menos importante porém menos calejado deste tratamento de Deus que exalta Cristo em nós.
Em suma Deus não abdica de revelar-Se e de nos tornar dependentes da Sua vontade, o não mais eu, mas Cristo é um processo único no espírito, mas diário na alma. Este processo é para ser vivido por fé, que também não é um sentimento, mas a base de um relacionamento com uma Pessoa.
Winkie Pratney definiu bem o que é fé:
“a fé não é algo a que nos agarramos, mas alguém que nos segura”
Que possamos perseverar e passar com alegria pela escola do Senhor
domingo, 17 de agosto de 2008
COMUNHÃO, DESCANSO, REVELAÇÃO
COMUNHÃO, DESCANSO, REVELAÇÃO
Mateus, capítulo 26: 31-40
Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo. E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade. E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados. E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores.
A palavra de DEUS nos mostra que Jesus enquanto estava na Terra constantemente priorizava a comunhão. Ele não gostava da solidão, nunca estava sozinho, todo momento o Senhor estava em comunhão com alguém, ou com o Pai ou com os Seus discípulos. É interessante que por vezes queremos ficar sozinhos, sem ninguém, nem irmãos, nem o Senhor, pensamos: “vou viajar sozinho, não quero ver ninguém”, vemos que isto é natural da pessoa e contrário a natureza de Cristo. Na passagem acima vemos Jesus chamando para mais perto seus discípulos.
Também observamos que o Senhor, devido à prévia ciência da intensa dor que viria a sofrer em sua crucificação, solicitou a três deles que fossem compartilhar junto a ELE o momento de angústia que estava sofrendo, porém os mesmos dormiram e Jesus questiona que nem uma hora houve tempo para vigiar/estar com Ele apesar de tudo que passaram juntos e todas as maravilhas que viram o Deus encarnado operar.
Vemos claramente nesta passagem a incapacidade humana, apesar dos discípulos terem sido escolhidos por Deus, em si mesmos não conseguiam realizar nada. O exemplo deles não poderia ser mais claro, na hora que Jesus mais precisou eles dormiram. Coloque-se naquela situação, na hora que Jesus mais precisa você o abandona. Vemos aqui a suficiência do Cordeiro que sozinho completou todo o desígnio do Pai. Vemos também a impossibilidade de dar qualquer legalismo humano ao evangelho, pois o mesmo só reflete nosso fracasso em executar algo por força própria.
A condição não vem de nós, não é pelos nossos méritos, aqueles discípulos estavam dia e noite com Ele e falharam. A grandeza da revelação começa em entender que tudo depende dEle e da Sua obra redentora. O próprio Paulo, o grande apóstolo Paulo observa “miserável homem que eu sou...sou o pior dos pecadores...” Paulo entendeu sua incapacidade e que sem a dependência do Mestre o fracasso era certo. O Senhor sabia que sem Ele os discípulos não tinham condição nenhuma, nem ninguém têm. Jesus sabia que seus escolhidos se perderiam sem Ele. Assim que viu a situação, quando foi abandonado pelos seus orou ao Pai “Pai esse cálice não pode passar de mim, eles não tem condição nenhuma sozinhos” Se Jesus não fizesse o que estava predestinado a fazer estaríamos perdidos, se não morresse naquela cruz para poder habitar em nós, não haveria possibilidade de vitória sobre qualquer situação.
A condição de vitória está contida exclusivamente no sangue suficiente do Cordeiro sem pecado. Não parte da de estarmos bem, se fosse assim não passaria de uma mera religião. Geralmente pensamos que estamos prontos quando estamos fazendo tudo certinho e que isto se torna uma prerrogativa para nossa obra. Isto é legalismo, se depender de nós não passamos de meros religiosos, alguém que quer estar bem com seu ego “ah estou bem, faço tudo correto”. O jovem rico achou que a condição estava nele mesmo, ninguém o condenava, um simples convite do Senhor mostrou o fracasso da sua intenção.
Nem a oração que fazemos parte de nós mesmos, a verdadeira oração é algo que vem do Espírito, oriundo dEle e retorna pra Ele. Se a oração partir de nós mesmos só iremos pedir. Quando o Senhor transborda de nós é aí que vem as orações mais sinceras, verdadeiramente em Espírito e que realmente agrada a Deus e chega como incenso nos céus. È aí que podemos ouvir do Senhor “é isso que eu quero de você”(comunhão, verdadeira comunhão em um coração voltado pra Deus sem interesse).
Todos nós que já fomos crucificados com Cristo temos Espírito, se permitirmos que o Espírito avance Ele está pronto, mas a carne é fraca. Logo, temos muita dificuldade de andarmos nos caminhos que o SENHOR preparou para nós. A condição que nos faz andar neste caminho não parte da nossa insignificância, mas do amor de JESUS.
Quando fazemos algo para o Senhor percebemos que a iniciativa partiu do Espírito Santo, não influenciamos de acordo com nossas falhas vontades e a glória vai toda pra Ele. Divergente de quando fazemos coisas por nossas próprias mãos, quando a glória é para nós e não tem validade alguma para o SENHOR. Obra vinda de nós não dá frutos e é pesada, a do SENHOR é dELE através de nós, o que não causa fardo e nem mesmo percebemos.
O espírito está pronto, e é como se tivéssemos na sala, mas com a luz apagada. Quando esta acende vemos tudo, mas na escuridão não podemos enxergar. Quando estamos iluminados pela luz do SENHOR iremos enxergar todo e desfrutar de bênçãos que nem temos capacidade para imaginarmos. É nos libertarmos de nós mesmos e começarmos a agir sem perceber, porque é o Senhor operando em nós por e para ELE. Assim nos livramos de ficar utilizando nossa legalismo tentar fazer algo e depois chegar diante de Deus dizendo “Senhor fiz muita coisa” e ouvir “de fato você fez mas eu não mandei você fazer nada, isso tudo não tem valor nenhum..."
Certa vez muito envolvido com meus afazeres de trabalho pedi ao Senhor para me mostrar como Ele estava me vendo. Ele me deu a graça de enxergar como eu estava totalmente envolvido com minha própria vida. Pude ouvir Ele dizer “você diz que me tem mas está preso consigo mesmo e Eu vim pra te libertar de você mesmo.” A maior prisão que o homem pode desfrutar é a própria vida, onde há legalidade de estar bem com o Senhor, de andar corretamente diante de DEUS, e não porque o Espírito nos atraiu. Para andarmos conforme a vontade dELE devemos crer na vida de CRISTO em nós, que nos fará descansar NO SENHOR.
Não há como andarmos corretos na perspectiva divina. Quando Ele disse “aquele crer e for batizado será salvo, mas quem não crer já está condenado”. Que crer é este? É o crer da vida de Cristo dentro de nós, esta vida que não tem princípio nem meio nem fim. Com isto no coração podemos quebrar um monte de correntes, não vamos nos cansar, não vamos nos fatigar, não vamos nos esforçar para alcançar a vitória. Certa vez tive uma experiência com minha esposa, ela disse: “mas eu me esforço, faço tudo que você que quer...” Respondi: “mas é este exatamente o problema, você está se esforçando” Ela ficou sem entender e pediu para eu explicar, eu respondi “mas eu não posso te explicar, isto só Ele pode te mostrar”. E ela insistia que não entendia e pedia para eu explicar até que se esvaziou dela mesmo e pode receber a revelação, não fui eu que expliquei e sim o Senhor que revelou. Não adianta querer empurrar goela abaixo da pessoa. Por vezes por vivermos uma experiência maravilhosa em Cristo queremos que o próximo tenha e tentamos forçar a pessoa a entender aquilo, nos empolgamos e queremos a mesma coisa pra todas as pessoas e não é assim. Não adianta, pois não tem receita nem metodologia. Se fosse assim Jesus não precisava ter morrido na cruz, o Criador não é um comprimido que você usa para medicar a pessoa de qualquer jeito. Só o espírito pode conduzir alguém a revelação, devemos ter a paciência de deixar o Espírito fluir.
Mateus, capítulo 26: 31-40
Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani, e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui, e velai comigo. E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade. E, voltando, achou-os outra vez adormecidos; porque os seus olhos estavam pesados. E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. Então chegou junto dos seus discípulos, e disse-lhes: Dormi agora, e repousai; eis que é chegada a hora, e o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores.
A palavra de DEUS nos mostra que Jesus enquanto estava na Terra constantemente priorizava a comunhão. Ele não gostava da solidão, nunca estava sozinho, todo momento o Senhor estava em comunhão com alguém, ou com o Pai ou com os Seus discípulos. É interessante que por vezes queremos ficar sozinhos, sem ninguém, nem irmãos, nem o Senhor, pensamos: “vou viajar sozinho, não quero ver ninguém”, vemos que isto é natural da pessoa e contrário a natureza de Cristo. Na passagem acima vemos Jesus chamando para mais perto seus discípulos.
Também observamos que o Senhor, devido à prévia ciência da intensa dor que viria a sofrer em sua crucificação, solicitou a três deles que fossem compartilhar junto a ELE o momento de angústia que estava sofrendo, porém os mesmos dormiram e Jesus questiona que nem uma hora houve tempo para vigiar/estar com Ele apesar de tudo que passaram juntos e todas as maravilhas que viram o Deus encarnado operar.
Vemos claramente nesta passagem a incapacidade humana, apesar dos discípulos terem sido escolhidos por Deus, em si mesmos não conseguiam realizar nada. O exemplo deles não poderia ser mais claro, na hora que Jesus mais precisou eles dormiram. Coloque-se naquela situação, na hora que Jesus mais precisa você o abandona. Vemos aqui a suficiência do Cordeiro que sozinho completou todo o desígnio do Pai. Vemos também a impossibilidade de dar qualquer legalismo humano ao evangelho, pois o mesmo só reflete nosso fracasso em executar algo por força própria.
A condição não vem de nós, não é pelos nossos méritos, aqueles discípulos estavam dia e noite com Ele e falharam. A grandeza da revelação começa em entender que tudo depende dEle e da Sua obra redentora. O próprio Paulo, o grande apóstolo Paulo observa “miserável homem que eu sou...sou o pior dos pecadores...” Paulo entendeu sua incapacidade e que sem a dependência do Mestre o fracasso era certo. O Senhor sabia que sem Ele os discípulos não tinham condição nenhuma, nem ninguém têm. Jesus sabia que seus escolhidos se perderiam sem Ele. Assim que viu a situação, quando foi abandonado pelos seus orou ao Pai “Pai esse cálice não pode passar de mim, eles não tem condição nenhuma sozinhos” Se Jesus não fizesse o que estava predestinado a fazer estaríamos perdidos, se não morresse naquela cruz para poder habitar em nós, não haveria possibilidade de vitória sobre qualquer situação.
A condição de vitória está contida exclusivamente no sangue suficiente do Cordeiro sem pecado. Não parte da de estarmos bem, se fosse assim não passaria de uma mera religião. Geralmente pensamos que estamos prontos quando estamos fazendo tudo certinho e que isto se torna uma prerrogativa para nossa obra. Isto é legalismo, se depender de nós não passamos de meros religiosos, alguém que quer estar bem com seu ego “ah estou bem, faço tudo correto”. O jovem rico achou que a condição estava nele mesmo, ninguém o condenava, um simples convite do Senhor mostrou o fracasso da sua intenção.
Nem a oração que fazemos parte de nós mesmos, a verdadeira oração é algo que vem do Espírito, oriundo dEle e retorna pra Ele. Se a oração partir de nós mesmos só iremos pedir. Quando o Senhor transborda de nós é aí que vem as orações mais sinceras, verdadeiramente em Espírito e que realmente agrada a Deus e chega como incenso nos céus. È aí que podemos ouvir do Senhor “é isso que eu quero de você”(comunhão, verdadeira comunhão em um coração voltado pra Deus sem interesse).
Todos nós que já fomos crucificados com Cristo temos Espírito, se permitirmos que o Espírito avance Ele está pronto, mas a carne é fraca. Logo, temos muita dificuldade de andarmos nos caminhos que o SENHOR preparou para nós. A condição que nos faz andar neste caminho não parte da nossa insignificância, mas do amor de JESUS.
Quando fazemos algo para o Senhor percebemos que a iniciativa partiu do Espírito Santo, não influenciamos de acordo com nossas falhas vontades e a glória vai toda pra Ele. Divergente de quando fazemos coisas por nossas próprias mãos, quando a glória é para nós e não tem validade alguma para o SENHOR. Obra vinda de nós não dá frutos e é pesada, a do SENHOR é dELE através de nós, o que não causa fardo e nem mesmo percebemos.
O espírito está pronto, e é como se tivéssemos na sala, mas com a luz apagada. Quando esta acende vemos tudo, mas na escuridão não podemos enxergar. Quando estamos iluminados pela luz do SENHOR iremos enxergar todo e desfrutar de bênçãos que nem temos capacidade para imaginarmos. É nos libertarmos de nós mesmos e começarmos a agir sem perceber, porque é o Senhor operando em nós por e para ELE. Assim nos livramos de ficar utilizando nossa legalismo tentar fazer algo e depois chegar diante de Deus dizendo “Senhor fiz muita coisa” e ouvir “de fato você fez mas eu não mandei você fazer nada, isso tudo não tem valor nenhum..."
Certa vez muito envolvido com meus afazeres de trabalho pedi ao Senhor para me mostrar como Ele estava me vendo. Ele me deu a graça de enxergar como eu estava totalmente envolvido com minha própria vida. Pude ouvir Ele dizer “você diz que me tem mas está preso consigo mesmo e Eu vim pra te libertar de você mesmo.” A maior prisão que o homem pode desfrutar é a própria vida, onde há legalidade de estar bem com o Senhor, de andar corretamente diante de DEUS, e não porque o Espírito nos atraiu. Para andarmos conforme a vontade dELE devemos crer na vida de CRISTO em nós, que nos fará descansar NO SENHOR.
Não há como andarmos corretos na perspectiva divina. Quando Ele disse “aquele crer e for batizado será salvo, mas quem não crer já está condenado”. Que crer é este? É o crer da vida de Cristo dentro de nós, esta vida que não tem princípio nem meio nem fim. Com isto no coração podemos quebrar um monte de correntes, não vamos nos cansar, não vamos nos fatigar, não vamos nos esforçar para alcançar a vitória. Certa vez tive uma experiência com minha esposa, ela disse: “mas eu me esforço, faço tudo que você que quer...” Respondi: “mas é este exatamente o problema, você está se esforçando” Ela ficou sem entender e pediu para eu explicar, eu respondi “mas eu não posso te explicar, isto só Ele pode te mostrar”. E ela insistia que não entendia e pedia para eu explicar até que se esvaziou dela mesmo e pode receber a revelação, não fui eu que expliquei e sim o Senhor que revelou. Não adianta querer empurrar goela abaixo da pessoa. Por vezes por vivermos uma experiência maravilhosa em Cristo queremos que o próximo tenha e tentamos forçar a pessoa a entender aquilo, nos empolgamos e queremos a mesma coisa pra todas as pessoas e não é assim. Não adianta, pois não tem receita nem metodologia. Se fosse assim Jesus não precisava ter morrido na cruz, o Criador não é um comprimido que você usa para medicar a pessoa de qualquer jeito. Só o espírito pode conduzir alguém a revelação, devemos ter a paciência de deixar o Espírito fluir.
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sábado, 9 de agosto de 2008
O PERIGO DO DINHEIRO
O PERIGO DO DINHEIRO
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." 1 João 2:15-17
O mundo mencionado é o sistema operacional implantado. “O mundo jaz no maligno.”.
Então a Palavra do Senhor nos diz que a concupiscência, que é tudo que gera pecado no homem, não deve ser atendida pelo cristão. Ao contrário, não devemos amar o mundo nem viver a mercê do sistema.
Este sistema desvencilhado de Cristo funciona através do dinheiro, onde existe total fixação e empenho de energia das pessoas. Ocorre que o dinheiro é um meio, não um fim. Quando não se tem essa consciência, o inimigo encontra uma brecha fácil de entrada para que não andemos no caminho que o Senhor nos preparou de antemão (Ef 4:27: “não deis lugar ao diabo”).
Em Eclesiastes 5:10 vemos que
Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade.
Vaidade=futilidade, Como dizia Jader C. M. "Vaidade é dar valor a algo que de fato não tem valor"
E em 1 Timóteo 6:9-10 o Senhor nos alerta pelos riscos que a ganância pelo dinheiro nos faz passar:
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
É comum vermos na mídia uma propaganda incessante do consumo de coisas desnecessárias, onde os indivíduos são acostumados desde a infância a associar que a felicidade é diretamente relacionada ao dinheiro. Consequentemente é comum vermos que alguns adquirirem dívidas para satisfazerem a vontade de possuir algo muitas vezes dispensável. Em Romanos 13:8 podemos verificar que não nos é cabível dever coisa alguma, exceto amor.
A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.
Podemos argumentar que precisamos adquirir diversos bens e serviços cabíveis para convivermos em sociedade, o que não é incorreto este raciocínio, porém precisamos ter firme em nossos corações que é a benção de DEUS que enriquece: Primeira parte de Deuteronômio 8:18 diz "Antes te lembrarás do SENHOR teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza"
Logo, devemos olhar sempre para CRISTO para termos a abundância que vem dELE mesmo, como está descrito em Filipenses 4:12-13
Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. bPosso todas as coisas em Cristo que me fortalece.
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." 1 João 2:15-17
O mundo mencionado é o sistema operacional implantado. “O mundo jaz no maligno.”.
Então a Palavra do Senhor nos diz que a concupiscência, que é tudo que gera pecado no homem, não deve ser atendida pelo cristão. Ao contrário, não devemos amar o mundo nem viver a mercê do sistema.
Este sistema desvencilhado de Cristo funciona através do dinheiro, onde existe total fixação e empenho de energia das pessoas. Ocorre que o dinheiro é um meio, não um fim. Quando não se tem essa consciência, o inimigo encontra uma brecha fácil de entrada para que não andemos no caminho que o Senhor nos preparou de antemão (Ef 4:27: “não deis lugar ao diabo”).
Em Eclesiastes 5:10 vemos que
Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade.
Vaidade=futilidade, Como dizia Jader C. M. "Vaidade é dar valor a algo que de fato não tem valor"
E em 1 Timóteo 6:9-10 o Senhor nos alerta pelos riscos que a ganância pelo dinheiro nos faz passar:
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
É comum vermos na mídia uma propaganda incessante do consumo de coisas desnecessárias, onde os indivíduos são acostumados desde a infância a associar que a felicidade é diretamente relacionada ao dinheiro. Consequentemente é comum vermos que alguns adquirirem dívidas para satisfazerem a vontade de possuir algo muitas vezes dispensável. Em Romanos 13:8 podemos verificar que não nos é cabível dever coisa alguma, exceto amor.
A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.
Podemos argumentar que precisamos adquirir diversos bens e serviços cabíveis para convivermos em sociedade, o que não é incorreto este raciocínio, porém precisamos ter firme em nossos corações que é a benção de DEUS que enriquece: Primeira parte de Deuteronômio 8:18 diz "Antes te lembrarás do SENHOR teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza"
Logo, devemos olhar sempre para CRISTO para termos a abundância que vem dELE mesmo, como está descrito em Filipenses 4:12-13
Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. bPosso todas as coisas em Cristo que me fortalece.
terça-feira, 29 de julho de 2008
CUIDADOS COM A PALAVRA II
CUIDADOS COM A PALAVRA II
Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.II Tim 3:14-17
O homem tem uma alma que torna sua personalidade única, porém a palavra de Deus é algo do Espírito quando este habita no homem. Devemos tomar extremo cuidado para que a alma não intervenha no trabalho que o Espírito faz através do homem.
Para comermos uma sopa quente precisamos de uma ferramenta que é a colher. Ninguém irá comer a sopa retirada diretamente do centro do prato (que está fervendo), mas vai retirar o conteúdo pelas beiradas e assoprar antes de colocar na boca. Então a palavra de DEUS é dessa maneira: Precisa de ferramentas para que se possamos compreender e de uma proporção certa de ingerir e digerir. É comum cristãos questionarem os motivos de não terem entendido certas coisas no primeiro momento de suas conversões. Isto ocorre frequentemente, pois o ESPÍRITO SANTO usa e avança na pessoa de forma particular revelando tudo ao seu tempo. Ele utiliza Suas ferramentas que estão nEle na vida de cada membro do CORPO DE CRISTO.
Quando falamos com na nossa própria força não trazemos revelação porque podemos mencionar banalidades, por exemplo: quando queremos explicar que Igreja é formada por pessoas e não é uma casa de tijolos. Apesar do conceito certo podemos errar na forma de nos expressar. Em Atos 10 vemos o registro do Espírito Santo, da Sua própria forma e no Seu tempo iluminando a família de Cornélio para a conversão de todos. Outro exemplo é dizer “Feche a porta da Igreja”. Isto apesar de comum é incorreto. Não podemos fechar a porta da Igreja porque esta é espiritual, é o corpo de Cristo, é o somatório de todos os filhos de DEUS, os que já dormiram, os que ainda estão na Terra com todos os santos e os que não creram mas que o Senhor já sabe que vão crer. Esse é um exemplo de coisas espirituais que não podemos errar quando lamaos algo que concerne a Cristo. A palavra vem também para corrigir o que eu falo de errado. Logo, eu devo aceitar ser ensinado, repreendido, exortado e chamado pra perto do caminho. Se alguém é desviado o irmão deve repreender em amor.
Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém I Ped 4:11
Aqui vemos mais uma vez reiterado o fundamento de como pregar o evangelho: nunca na nossa força mas sempre pra que Cristo seja o único glorificado. Esse alguém somos nós, isto é, qualquer um é um alguém se vamos falar da palavra de Deus. É por erros de se dizer o que quer que estamos nessa babilônia de hoje: cada um fala o acha de acordo com seu próprio entendimento e ao contrário do entedimento do Senhor.
Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Jos 1:8
A passagem é clara: a Bíblia é única, é nela que devemos nos basear pra pregar e meditar.
No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos. Dan 9:2
Observamos que esta passagem foi usada em 1ª pessoa (eu, Daniel) confirmando sua própria experiência, isto é, ele leu, orou, teve uma revelação e começou a interceder para o povo sair da babilônia.
Como me foi este mistério manifestado pela revelação, como antes um pouco vos escrevi Ef 3:3
Segundo uma revelação - quando começamos a ler e investimos o nosso tempo na leitura, na comunhão, DEUS Se revela todos os servos, pois trata todos iguais e não faz acepção de pessoas. Há diferenças nos dons, mas todos são igualmente revelados. Temos que progredir nos 2: dons e palavra de DEUS.
Quando tropeçamos na palavra, tropeçamos em Cristo - a pedra principal, a verdadeira revelação, assim impedimos DEUS (não por Sua incapacidade mas pelo cavalheirismo da liberdade oriunda do seu amor de não fazer nada pela força) de edificar A Si mesmo em nós.
Que possamos estar sempre progredindo para que a palavra, Jesus encarnado, se forme cada dia mais em nós, nos diminuindo deixando apenas que o Tesouro apareça.
Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.II Tim 3:14-17
O homem tem uma alma que torna sua personalidade única, porém a palavra de Deus é algo do Espírito quando este habita no homem. Devemos tomar extremo cuidado para que a alma não intervenha no trabalho que o Espírito faz através do homem.
Para comermos uma sopa quente precisamos de uma ferramenta que é a colher. Ninguém irá comer a sopa retirada diretamente do centro do prato (que está fervendo), mas vai retirar o conteúdo pelas beiradas e assoprar antes de colocar na boca. Então a palavra de DEUS é dessa maneira: Precisa de ferramentas para que se possamos compreender e de uma proporção certa de ingerir e digerir. É comum cristãos questionarem os motivos de não terem entendido certas coisas no primeiro momento de suas conversões. Isto ocorre frequentemente, pois o ESPÍRITO SANTO usa e avança na pessoa de forma particular revelando tudo ao seu tempo. Ele utiliza Suas ferramentas que estão nEle na vida de cada membro do CORPO DE CRISTO.
Quando falamos com na nossa própria força não trazemos revelação porque podemos mencionar banalidades, por exemplo: quando queremos explicar que Igreja é formada por pessoas e não é uma casa de tijolos. Apesar do conceito certo podemos errar na forma de nos expressar. Em Atos 10 vemos o registro do Espírito Santo, da Sua própria forma e no Seu tempo iluminando a família de Cornélio para a conversão de todos. Outro exemplo é dizer “Feche a porta da Igreja”. Isto apesar de comum é incorreto. Não podemos fechar a porta da Igreja porque esta é espiritual, é o corpo de Cristo, é o somatório de todos os filhos de DEUS, os que já dormiram, os que ainda estão na Terra com todos os santos e os que não creram mas que o Senhor já sabe que vão crer. Esse é um exemplo de coisas espirituais que não podemos errar quando lamaos algo que concerne a Cristo. A palavra vem também para corrigir o que eu falo de errado. Logo, eu devo aceitar ser ensinado, repreendido, exortado e chamado pra perto do caminho. Se alguém é desviado o irmão deve repreender em amor.
Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém I Ped 4:11
Aqui vemos mais uma vez reiterado o fundamento de como pregar o evangelho: nunca na nossa força mas sempre pra que Cristo seja o único glorificado. Esse alguém somos nós, isto é, qualquer um é um alguém se vamos falar da palavra de Deus. É por erros de se dizer o que quer que estamos nessa babilônia de hoje: cada um fala o acha de acordo com seu próprio entendimento e ao contrário do entedimento do Senhor.
Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Jos 1:8
A passagem é clara: a Bíblia é única, é nela que devemos nos basear pra pregar e meditar.
No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos. Dan 9:2
Observamos que esta passagem foi usada em 1ª pessoa (eu, Daniel) confirmando sua própria experiência, isto é, ele leu, orou, teve uma revelação e começou a interceder para o povo sair da babilônia.
Como me foi este mistério manifestado pela revelação, como antes um pouco vos escrevi Ef 3:3
Segundo uma revelação - quando começamos a ler e investimos o nosso tempo na leitura, na comunhão, DEUS Se revela todos os servos, pois trata todos iguais e não faz acepção de pessoas. Há diferenças nos dons, mas todos são igualmente revelados. Temos que progredir nos 2: dons e palavra de DEUS.
Quando tropeçamos na palavra, tropeçamos em Cristo - a pedra principal, a verdadeira revelação, assim impedimos DEUS (não por Sua incapacidade mas pelo cavalheirismo da liberdade oriunda do seu amor de não fazer nada pela força) de edificar A Si mesmo em nós.
Que possamos estar sempre progredindo para que a palavra, Jesus encarnado, se forme cada dia mais em nós, nos diminuindo deixando apenas que o Tesouro apareça.
domingo, 29 de junho de 2008
O INSUPORTÁVEL AMOR DE DEUS
O INSUPORTÁVEL AMOR DE DEUS
Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para sua parte, e me deixareis só; mas não estou só, porque o Pai está comigo. Tenho-vos dito isto, para que tenhais paz em mim; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. Jo 16:32,33
Esta passagem guarda uma das mais lindas revelações da palavra de Deus sobre o amor divino. Se observarmos com atenção encontraremos um aposto no meio da orientação do Senhor (mas não estou só, porque o Pai está comigo). Este recurso de linguagem é muito precioso, mas pode nos levar a desviar a atenção da linda declaração do Criador para nós. Estes versículos guardam os momentos finais antes da crucificação do Senhor junto aos seus apóstolos. Aqueles que o acompanharam, que viram Seus milagres, que presenciaram a grandeza da pessoa do Deus encarnado e que seriam de fato os fundadores da doutrina de Cristo e que reinarão com Ele (cf II Pe 3:2;Ap21:14), foram avisados que O abandonariam. O detalhe que isto não lhes é imposto como peso nem eles são estigmatizados por causa disso, nossa visão religiosa equivocada entende que estes homens comuns eram perfeitos e com isso distorcemos a realidade bíblica da predileção de Deus pelos fracos e incapazes e que assim como nós os apóstolos também era passíveis de erro. Certamente eu no lugar de Jesus diria: “seus ingratos interesseiros agora também podem ir embora e que vocês se explodam também”. O meu coração funciona baseado na gratidão, o coração de Deus funciona exclusivamente por causa do Seu amor concentrado em Si mesmo. Ele não visa troca nem desempenho, mas lança o convite para aqueles que o traem e o abandonam “tenham paz em mim”. Na nossa lógica baseada em trocas isto é um absurdo, no mínimo inaceitável. Um ser onipotente e auto-suficiente pedir que tenhamos paz na Sua presença justamente no momento posterior a abandoná-Lo! Isto é perfeitamente normal na lógica de Deus, apesar da minha resistência em aceitar isto a palavra contém esta revelação desde os primórdios e me orienta a permanecer debaixo deste amor. O livro de Oséias, o livro da graça no AT (pelo menos pra mim) fala muito bem sobre isso. Este livro é escrito no auge da depravação do povo de Israel, porém Deus em todo o momento revela seu amor acolhedor neste livro, a condição deles não importava, justamente por estarem imundos é que Deus se torna mais presente e amoroso. Eu lembro bem que depois de um dia de pecados, de tristeza, de desânimo, de distanciamento do Deus altíssimo fui dormir e acordei no dia seguinte com a seguinte palavra em meu coração: “Deus ama os filhos de Israel embora eles olhem para outros deuses e adorem com bolos de passas”. Este texto de Oséias 3:1 reflete bem como é o amor de Deus. O livro inteiro de Oséias Ele vem falando assim com Seu povo, no capítulo 6 mais uma vez faz um irrecusável convite: “Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR... Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos.” Os 6:3,6.
Então conheçamos - no sentido de termos intimidade, comunhão com o Senhor
Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício - a palavra misericórdia usada neste texto tem um sentido associado a amor. Domenico Cancian define de forma exata o significado de chêsêd (misericórdia): “significa o amor de Deus que com a criação e a aliança oferece graça e misericórdia. Deus permanece fiel mesmo quando o povo o trai, porque é o Deus de compaixão e piedade, lento para a cólera e cheio de amor e fidelidade”(Ex 34:6). Deus que estar conosco pra que sejamos participantes da sua família, sacrifícios são repudiados por Deus pelo fato de que qualquer coisa que fizermos para agradar/comprar o favor de Deus diminui o sentido da obra de Deus por nós, deprecia a grandeza da graça. Deus nos quer exatamente como somos e não no que podemos nos tornar. São os que não valem nada os primeiros a entender a grandeza do que os atingiu, o evangelho de Lucas dá uma pista interessante dos pré-requisitos da salvação. Nas palavras de Jesus eu me encontro e vejo exatamente o estado em que fui alcançado:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos”Luc 4:18
Em nenhuma das características que Jesus deu consigo me excluir, tenho o currículo completo daqueles que são salvos pelo Senhor!! De fato todos tem, uns sabem que tem e outros não, mas o próprio Deus se encarrega de abrir os olhos quanto a isso.
Normalmente a religião impõe regras e fardos impossíveis para que se cumpra algo, Deus porém sempre nos coloca algo exclusivamente pelo amor. Em João 8 encontramos uma das mais belas passagens da Bíblia. Uma mulher adúltera, marginalizada é colocada diante do Deus sem pecado algum para ser decidido o que se faz com ela, a reação dEle? Aquela mulher que nem contada era na sociedade da época e que deveria, pela lei ser apedrejada recebe a seguinte reação de Jesus “Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher”Jo 8:10a. O Criador do universo, superior a tudo, infinito, puro deu sua atenção exclusiva a uma pecadora contumaz, Ele não a condenou e no final disse “Vá e não peque mais”. O que possibilitaria aquele mulher pecadora por natureza prosseguir sua vida sem pecar? O amor de Cristo tem a função única de nos fazer permanecer nEle em constante comunhão, é exatamente isso que nos impede de pecar. O Espírito que agora habita nos filhos de Deus regenerados em Cristo Jesus é alimentado pela revelação do caráter amoroso de Jesus, é exatamente isto que nos impede de sair da Sua presença. O inconstante apóstolo Pedro entendeu o tamanho do amor que o atingiu mesmo depois de seus muitos erros e escreveu: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns com os outros, porque o amor cobre a multidão de pecados” IPe 4:8
Que Cristo com seu insuportável amor por nós nos conquiste exclusivamente para Ele, tanto no erro(para que tenhamos paz no seu infinito amor, na grandeza do seu perdão) e no acerto(para que nos regozijemos nEle sabedores que tanto o querer como o efetuar são dEle também)
Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para sua parte, e me deixareis só; mas não estou só, porque o Pai está comigo. Tenho-vos dito isto, para que tenhais paz em mim; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. Jo 16:32,33
Esta passagem guarda uma das mais lindas revelações da palavra de Deus sobre o amor divino. Se observarmos com atenção encontraremos um aposto no meio da orientação do Senhor (mas não estou só, porque o Pai está comigo). Este recurso de linguagem é muito precioso, mas pode nos levar a desviar a atenção da linda declaração do Criador para nós. Estes versículos guardam os momentos finais antes da crucificação do Senhor junto aos seus apóstolos. Aqueles que o acompanharam, que viram Seus milagres, que presenciaram a grandeza da pessoa do Deus encarnado e que seriam de fato os fundadores da doutrina de Cristo e que reinarão com Ele (cf II Pe 3:2;Ap21:14), foram avisados que O abandonariam. O detalhe que isto não lhes é imposto como peso nem eles são estigmatizados por causa disso, nossa visão religiosa equivocada entende que estes homens comuns eram perfeitos e com isso distorcemos a realidade bíblica da predileção de Deus pelos fracos e incapazes e que assim como nós os apóstolos também era passíveis de erro. Certamente eu no lugar de Jesus diria: “seus ingratos interesseiros agora também podem ir embora e que vocês se explodam também”. O meu coração funciona baseado na gratidão, o coração de Deus funciona exclusivamente por causa do Seu amor concentrado em Si mesmo. Ele não visa troca nem desempenho, mas lança o convite para aqueles que o traem e o abandonam “tenham paz em mim”. Na nossa lógica baseada em trocas isto é um absurdo, no mínimo inaceitável. Um ser onipotente e auto-suficiente pedir que tenhamos paz na Sua presença justamente no momento posterior a abandoná-Lo! Isto é perfeitamente normal na lógica de Deus, apesar da minha resistência em aceitar isto a palavra contém esta revelação desde os primórdios e me orienta a permanecer debaixo deste amor. O livro de Oséias, o livro da graça no AT (pelo menos pra mim) fala muito bem sobre isso. Este livro é escrito no auge da depravação do povo de Israel, porém Deus em todo o momento revela seu amor acolhedor neste livro, a condição deles não importava, justamente por estarem imundos é que Deus se torna mais presente e amoroso. Eu lembro bem que depois de um dia de pecados, de tristeza, de desânimo, de distanciamento do Deus altíssimo fui dormir e acordei no dia seguinte com a seguinte palavra em meu coração: “Deus ama os filhos de Israel embora eles olhem para outros deuses e adorem com bolos de passas”. Este texto de Oséias 3:1 reflete bem como é o amor de Deus. O livro inteiro de Oséias Ele vem falando assim com Seu povo, no capítulo 6 mais uma vez faz um irrecusável convite: “Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR... Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos.” Os 6:3,6.
Então conheçamos - no sentido de termos intimidade, comunhão com o Senhor
Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício - a palavra misericórdia usada neste texto tem um sentido associado a amor. Domenico Cancian define de forma exata o significado de chêsêd (misericórdia): “significa o amor de Deus que com a criação e a aliança oferece graça e misericórdia. Deus permanece fiel mesmo quando o povo o trai, porque é o Deus de compaixão e piedade, lento para a cólera e cheio de amor e fidelidade”(Ex 34:6). Deus que estar conosco pra que sejamos participantes da sua família, sacrifícios são repudiados por Deus pelo fato de que qualquer coisa que fizermos para agradar/comprar o favor de Deus diminui o sentido da obra de Deus por nós, deprecia a grandeza da graça. Deus nos quer exatamente como somos e não no que podemos nos tornar. São os que não valem nada os primeiros a entender a grandeza do que os atingiu, o evangelho de Lucas dá uma pista interessante dos pré-requisitos da salvação. Nas palavras de Jesus eu me encontro e vejo exatamente o estado em que fui alcançado:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos”Luc 4:18
Em nenhuma das características que Jesus deu consigo me excluir, tenho o currículo completo daqueles que são salvos pelo Senhor!! De fato todos tem, uns sabem que tem e outros não, mas o próprio Deus se encarrega de abrir os olhos quanto a isso.
Normalmente a religião impõe regras e fardos impossíveis para que se cumpra algo, Deus porém sempre nos coloca algo exclusivamente pelo amor. Em João 8 encontramos uma das mais belas passagens da Bíblia. Uma mulher adúltera, marginalizada é colocada diante do Deus sem pecado algum para ser decidido o que se faz com ela, a reação dEle? Aquela mulher que nem contada era na sociedade da época e que deveria, pela lei ser apedrejada recebe a seguinte reação de Jesus “Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher”Jo 8:10a. O Criador do universo, superior a tudo, infinito, puro deu sua atenção exclusiva a uma pecadora contumaz, Ele não a condenou e no final disse “Vá e não peque mais”. O que possibilitaria aquele mulher pecadora por natureza prosseguir sua vida sem pecar? O amor de Cristo tem a função única de nos fazer permanecer nEle em constante comunhão, é exatamente isso que nos impede de pecar. O Espírito que agora habita nos filhos de Deus regenerados em Cristo Jesus é alimentado pela revelação do caráter amoroso de Jesus, é exatamente isto que nos impede de sair da Sua presença. O inconstante apóstolo Pedro entendeu o tamanho do amor que o atingiu mesmo depois de seus muitos erros e escreveu: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns com os outros, porque o amor cobre a multidão de pecados” IPe 4:8
Que Cristo com seu insuportável amor por nós nos conquiste exclusivamente para Ele, tanto no erro(para que tenhamos paz no seu infinito amor, na grandeza do seu perdão) e no acerto(para que nos regozijemos nEle sabedores que tanto o querer como o efetuar são dEle também)
sábado, 21 de junho de 2008
ANSIEDADE
Ansiedade
Leitura de Mt 6:19-34
"...Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo...Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?(Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas..."
A ansiedade é uma sensação ou sentimento decorrente da excessiva excitação do Sistema Nervoso Central conseqüente a interpretação de uma situação de perigo.
Parente próximo do medo, (muitas vezes onde a diferenciação não é possível), é distinguida dele pelo fato de o medo ter um fator desencadeante real e palpável enquanto na ansiedade o fator de estímulo tem características mais subjetivas.
A ansiedade tem um poder corrosivo na alma e pode também atingir a saúde física de uma pessoa.
Segundo o registro da Bíblia, há dois tipos de fardos: o do pecado e o da ansiedade. Se o problema dos pecados não for resolvido, é impossível haver alegria. Se o problema da ansiedade não for solucionado, tampouco haverá alegria. Se o problema do fardo dos pecados for resolvido e o da ansiedade permanecer, a alegria alcançada será incompleta. Para ser feliz, o homem precisa resolver tanto o problema do fardo dos pecados como o da ansiedade.
"Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos...Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça". Fp 4:4,6
O versículo 4 diz que devemos alegrar-nos e o versículo 6 diz que não devemos ficar ansiosos por nada. Já que o Senhor está perto, devemos alegrar-nos; já que Ele está perto não devemos ficar ansiosos por coisa alguma.
A inquietação é uma terrível inimiga da alegria do homem
O antídoto esta em nos lançarmos ao Senhor todo o nosso fardo de preocupação.
Lemos em 1Pe5:7 “lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vos”
Não devemos estar ansiosos nem mesmo por aquelas coisas que julgamos legítimas.
Mt 6:25 “por isso vos digo:não andeis ansiosos pelo que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que as vestes?"
E o Senhor recomenda:
“observai as aves do céu: não semeiam , não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo vosso Pai celeste as sustente. Porventura não valeis vos muito mais do que as aves”? Mt 6:26
O senhor Jesus não deseja que andemos com o coração apertado e ansioso pelos problemas e faz um convite:
“vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados , e eu vos aliviarei. Tomai sobre vos o meu jugo, e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve./Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos. Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor. Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Mt 11:28/Fil 4:4-7
No texto inicial de Filipenses 4 vemos: "E a paz de Deus (...) guardará os vossos corações". No original grego, o termo "guardará" é um termo militar, que pode ser traduzido como "vigiará" ou "guarnecerá". O mesmo sentido é encontrado em 2 Coríntios 11:32: "Em Damasco, o governador preposto do rei Aretas, montou guarda na cidade dos damascenos, para me prender." Naquela época, o governador de Damasco queria prender Paulo, por isso ele enviou soldados para cercar a cidade e guardá-la. Da mesma forma que os soldados guardaram a cidade, a paz de Deus também guarda o nosso coração. Nenhuma preocupação exterior pode invadir a paz de Deus em nosso coração. A paz de Deus vigiará e guarnecerá o nosso coração, de modo que ele fique livre das invasões da ansiedade. Isso é simplesmente maravilhoso! Com a proteção da paz de Deus guardando o nosso coração e a nossa mente, que ou quem conseguiria intrometer-se em nosso coração e perturbar o nosso descanso?
Deus ordena que em tudo se tornem conhecidas diante Dele as nossas petições, pela oração, súplicas e ações de graça. Ele também promete que a Sua própria paz agirá como soldados guardando-nos, a fim de que todos os distúrbios, intolerâncias e inquietações sejam excluídos. Realmente a paz de Deus é a paz que excede o nosso entendimento, isto é, jamais poderíamos imaginar que existisse algo como a paz de Deus. Se em tudo confiarmos Nele, a paz que homem algum pode imaginar virá guardar o nosso coração, capacitando-nos então a atravessar com segurança todas "as tempestades" no mar do mundo.
Há muitos que vivem ansiosos por questões que nunca irão acontecer, há pessoas que vivem prisioneiras de fantasmas, de problemas imaginários.
O principal é o reconhecimento que nada podemos fazer para sair desse estado ansioso a não ser se render incondicionalmente ao Senhor, reconhecer o poder da graça libertadora de Deus. "E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo/Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça."2Cor 12:9-10/Is 40:31.
Aquietar-me simplesmente, e saber que Deus é Deus!
Leitura de Mt 6:19-34
"...Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo...Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?(Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas..."
A ansiedade é uma sensação ou sentimento decorrente da excessiva excitação do Sistema Nervoso Central conseqüente a interpretação de uma situação de perigo.
Parente próximo do medo, (muitas vezes onde a diferenciação não é possível), é distinguida dele pelo fato de o medo ter um fator desencadeante real e palpável enquanto na ansiedade o fator de estímulo tem características mais subjetivas.
A ansiedade tem um poder corrosivo na alma e pode também atingir a saúde física de uma pessoa.
Segundo o registro da Bíblia, há dois tipos de fardos: o do pecado e o da ansiedade. Se o problema dos pecados não for resolvido, é impossível haver alegria. Se o problema da ansiedade não for solucionado, tampouco haverá alegria. Se o problema do fardo dos pecados for resolvido e o da ansiedade permanecer, a alegria alcançada será incompleta. Para ser feliz, o homem precisa resolver tanto o problema do fardo dos pecados como o da ansiedade.
"Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos...Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça". Fp 4:4,6
O versículo 4 diz que devemos alegrar-nos e o versículo 6 diz que não devemos ficar ansiosos por nada. Já que o Senhor está perto, devemos alegrar-nos; já que Ele está perto não devemos ficar ansiosos por coisa alguma.
A inquietação é uma terrível inimiga da alegria do homem
O antídoto esta em nos lançarmos ao Senhor todo o nosso fardo de preocupação.
Lemos em 1Pe5:7 “lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vos”
Não devemos estar ansiosos nem mesmo por aquelas coisas que julgamos legítimas.
Mt 6:25 “por isso vos digo:não andeis ansiosos pelo que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que as vestes?"
E o Senhor recomenda:
“observai as aves do céu: não semeiam , não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo vosso Pai celeste as sustente. Porventura não valeis vos muito mais do que as aves”? Mt 6:26
O senhor Jesus não deseja que andemos com o coração apertado e ansioso pelos problemas e faz um convite:
“vinde a Mim todos os que estais cansados e sobrecarregados , e eu vos aliviarei. Tomai sobre vos o meu jugo, e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve./Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos. Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor. Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. Mt 11:28/Fil 4:4-7
No texto inicial de Filipenses 4 vemos: "E a paz de Deus (...) guardará os vossos corações". No original grego, o termo "guardará" é um termo militar, que pode ser traduzido como "vigiará" ou "guarnecerá". O mesmo sentido é encontrado em 2 Coríntios 11:32: "Em Damasco, o governador preposto do rei Aretas, montou guarda na cidade dos damascenos, para me prender." Naquela época, o governador de Damasco queria prender Paulo, por isso ele enviou soldados para cercar a cidade e guardá-la. Da mesma forma que os soldados guardaram a cidade, a paz de Deus também guarda o nosso coração. Nenhuma preocupação exterior pode invadir a paz de Deus em nosso coração. A paz de Deus vigiará e guarnecerá o nosso coração, de modo que ele fique livre das invasões da ansiedade. Isso é simplesmente maravilhoso! Com a proteção da paz de Deus guardando o nosso coração e a nossa mente, que ou quem conseguiria intrometer-se em nosso coração e perturbar o nosso descanso?
Deus ordena que em tudo se tornem conhecidas diante Dele as nossas petições, pela oração, súplicas e ações de graça. Ele também promete que a Sua própria paz agirá como soldados guardando-nos, a fim de que todos os distúrbios, intolerâncias e inquietações sejam excluídos. Realmente a paz de Deus é a paz que excede o nosso entendimento, isto é, jamais poderíamos imaginar que existisse algo como a paz de Deus. Se em tudo confiarmos Nele, a paz que homem algum pode imaginar virá guardar o nosso coração, capacitando-nos então a atravessar com segurança todas "as tempestades" no mar do mundo.
Há muitos que vivem ansiosos por questões que nunca irão acontecer, há pessoas que vivem prisioneiras de fantasmas, de problemas imaginários.
O principal é o reconhecimento que nada podemos fazer para sair desse estado ansioso a não ser se render incondicionalmente ao Senhor, reconhecer o poder da graça libertadora de Deus. "E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo/Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça."2Cor 12:9-10/Is 40:31.
Aquietar-me simplesmente, e saber que Deus é Deus!
quinta-feira, 19 de junho de 2008
JESUS, O REINO DE DEUS
JESUS, O REINO DE DEUS
“E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.” Mt 3:1,2- O reino é o próprio Senhor, a consumação do Reino de Deus dada a nós.
- Deus tem por objetivo cumprir Sua plenitude dentro do homem e não fora, sua obra consiste no desfrutar Desta plenitude em nós.
“Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.” Mt 4:17
Muitos confundem o cumprimento da lei com o propósito de Deus maior de dar o reino, de Se dar. Essa confusão é muito comum na religião. Brennan Manning lembra bem a grande diferença do Amor de Cristo, o Reino em nós, com o ideal farisaico oriundo do pensamento religioso:
“Para o fariseu, a Ênfase é sempre o esforço pessoal e na realização. O evangelho da graça realça a primazia do amor de Deus. O fariseu delicia-se com a conduta impecável; o filho deleita-se na ternura inexorável de Deus.”“E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo: Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;”Mt 5:1-3
O reino dos céus não é algo para aqueles que possuem grandes currículos e sim para os que sabem que não tem condição de pleitear nada com Deus. Os pobres de espírito sabem que o reino é fruto do amor e graça divina e sua pobreza permite permanecer aberto para receber aquilo que vem de Deus.
“E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós.”Luc 17:20,21
Mesmo sem as pessoas entenderem Jesus prossegue com o mesmo propósito de revelar-se. Enquanto os fariseus cegos por suas próprias opiniões não enxergam o Messias revelado, pois eles tinham opiniões fomradas sobre como é o Messias e como Ele vem, mas Deus prossegue em dizer que está entre eles.
Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor. Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. Jo 19-22
Aqui vemos a realidade da ressurreição, da vitória da paz gerada pela vida do Cristo ressurreto. O amor do Pai pelo seu Unigênito impediu que seu Filho permanecesse Hades, assim como o amor do Filho impedia que Ele não desse testemunho da Sua ressurreição para os seus discípulos. A paz do Reino incorruptível torna-se realidade através das marcas na mão do Cristo que venceu.
Que a cada dia possamos desfrutar do Reino, pois este desfrutar é sempre no âmbito do Espírito. Que possamos aprender a abandonar falsas alegrias e ter a visão no Cordeiro que venceu e é a expressão única do reino divino.
“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.” Rom 14:17
“E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.” Mt 3:1,2- O reino é o próprio Senhor, a consumação do Reino de Deus dada a nós.
- Deus tem por objetivo cumprir Sua plenitude dentro do homem e não fora, sua obra consiste no desfrutar Desta plenitude em nós.
“Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.” Mt 4:17
Muitos confundem o cumprimento da lei com o propósito de Deus maior de dar o reino, de Se dar. Essa confusão é muito comum na religião. Brennan Manning lembra bem a grande diferença do Amor de Cristo, o Reino em nós, com o ideal farisaico oriundo do pensamento religioso:
“Para o fariseu, a Ênfase é sempre o esforço pessoal e na realização. O evangelho da graça realça a primazia do amor de Deus. O fariseu delicia-se com a conduta impecável; o filho deleita-se na ternura inexorável de Deus.”“E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo: Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;”Mt 5:1-3
O reino dos céus não é algo para aqueles que possuem grandes currículos e sim para os que sabem que não tem condição de pleitear nada com Deus. Os pobres de espírito sabem que o reino é fruto do amor e graça divina e sua pobreza permite permanecer aberto para receber aquilo que vem de Deus.
“E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós.”Luc 17:20,21
Mesmo sem as pessoas entenderem Jesus prossegue com o mesmo propósito de revelar-se. Enquanto os fariseus cegos por suas próprias opiniões não enxergam o Messias revelado, pois eles tinham opiniões fomradas sobre como é o Messias e como Ele vem, mas Deus prossegue em dizer que está entre eles.
Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor. Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. Jo 19-22
Aqui vemos a realidade da ressurreição, da vitória da paz gerada pela vida do Cristo ressurreto. O amor do Pai pelo seu Unigênito impediu que seu Filho permanecesse Hades, assim como o amor do Filho impedia que Ele não desse testemunho da Sua ressurreição para os seus discípulos. A paz do Reino incorruptível torna-se realidade através das marcas na mão do Cristo que venceu.
Que a cada dia possamos desfrutar do Reino, pois este desfrutar é sempre no âmbito do Espírito. Que possamos aprender a abandonar falsas alegrias e ter a visão no Cordeiro que venceu e é a expressão única do reino divino.
“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.” Rom 14:17
sábado, 7 de junho de 2008
A EDIFICAÇÃO DA CASA DE DEUS
A EDIFICAÇÃO DA CASA DE DEUS
O Senhor tem nos edificado com conceitos imperativos, nos mostrando algo sobre adoração, cuidados com a palavra e a nossa alegria que é o próprio Senhor. Dentro desse aspecto aprendemos que facilmente edifica-se outra casa, perdendo a centralidade e a circunferência (Cristo), transformando nossas obras em palha, feno e madeira (I CO 3: 13). Muitas vezes nossas atitudes não são coerentes com a vontade divina, então passamos a contribuir para edificar uma outra casa (e não a Dele). Sabemos porém que o Senhor vem edificando a Sua casa e Sua palavra mostra isto desde Gênesis 1 (pois Ele planejou tudo antes da fundação do mundo) até Apocalipse na revelação do Cristo que venceu.
Na oração do Apóstolo Paulo em Colossenses cap. 1:9-12 ele pede para que nós sejamos cheios do conhecimento da Sua vontade (propósito). Verificamos que quando então estamos cheios deste conhecimento, quando Cristo nos é revelado, podemos andar na Sua luz. Assim passamos então a compreender que precisamos entender a edificação da casa de Deus. A bíblia é recheada de exemplos de servos que compreenderam esse assunto.
Podemos citar Cornélio que as escrituras nos relatam claramente que em sua vida tinha o costume de orar continuamente ao Senhor (At 10:2). Jesus ouviu sua oração e providenciou a edificação de Cornélio e sua família enviando o apóstolo Pedro no seu lar para que ele e sua família fossem salvos (At 11:14 O qual te dirá palavras com que te salves, tu e toda a tua casa).
Outro grande exemplo para nós é o nosso Irmão Estevão que mesmo sendo apedrejado não quis se defender (At 7:60), mas antes revelou o amor do Senhor através da sua própria vida. Se o nosso amado irmão Estevão não tivesse compreendido isto talvez teríamos perdido nosso amado irmão Paulo. Como disse Agostinho de Hipona "Se Estêvão não tivesse orado, a Igreja não teria o grande São Paulo!"
Precisamos compreender plano eterno de Deus porque se não lutaremos contra Deus, pois a vontade da carne sempre estará em contraste a vontade do Espírito “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” Gal 5:17
Que o senhor Jesus nos conduza cada vez mais pra perto do Pai!!!!
“E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” Jo 17:3
O Senhor tem nos edificado com conceitos imperativos, nos mostrando algo sobre adoração, cuidados com a palavra e a nossa alegria que é o próprio Senhor. Dentro desse aspecto aprendemos que facilmente edifica-se outra casa, perdendo a centralidade e a circunferência (Cristo), transformando nossas obras em palha, feno e madeira (I CO 3: 13). Muitas vezes nossas atitudes não são coerentes com a vontade divina, então passamos a contribuir para edificar uma outra casa (e não a Dele). Sabemos porém que o Senhor vem edificando a Sua casa e Sua palavra mostra isto desde Gênesis 1 (pois Ele planejou tudo antes da fundação do mundo) até Apocalipse na revelação do Cristo que venceu.
Na oração do Apóstolo Paulo em Colossenses cap. 1:9-12 ele pede para que nós sejamos cheios do conhecimento da Sua vontade (propósito). Verificamos que quando então estamos cheios deste conhecimento, quando Cristo nos é revelado, podemos andar na Sua luz. Assim passamos então a compreender que precisamos entender a edificação da casa de Deus. A bíblia é recheada de exemplos de servos que compreenderam esse assunto.
Podemos citar Cornélio que as escrituras nos relatam claramente que em sua vida tinha o costume de orar continuamente ao Senhor (At 10:2). Jesus ouviu sua oração e providenciou a edificação de Cornélio e sua família enviando o apóstolo Pedro no seu lar para que ele e sua família fossem salvos (At 11:14 O qual te dirá palavras com que te salves, tu e toda a tua casa).
Outro grande exemplo para nós é o nosso Irmão Estevão que mesmo sendo apedrejado não quis se defender (At 7:60), mas antes revelou o amor do Senhor através da sua própria vida. Se o nosso amado irmão Estevão não tivesse compreendido isto talvez teríamos perdido nosso amado irmão Paulo. Como disse Agostinho de Hipona "Se Estêvão não tivesse orado, a Igreja não teria o grande São Paulo!"
Precisamos compreender plano eterno de Deus porque se não lutaremos contra Deus, pois a vontade da carne sempre estará em contraste a vontade do Espírito “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” Gal 5:17
Que o senhor Jesus nos conduza cada vez mais pra perto do Pai!!!!
“E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” Jo 17:3
quarta-feira, 21 de maio de 2008
ALEGRIA NO SENHOR
ALEGRIA NO SENHOR
Quando somos de DEUS, o fardo dos nossos pecados já está resolvido. Esse componente que impediria, que atrapalhava a nossa felicidade já foi eliminado na cruz de CRISTO.
Em Isaías 53:4-5 ele deixa bem claro:
“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
Alegria não é resultado de circunstâncias favoráveis, mas da vida de CRISTO em nós.
Para não perdermos a alegria da salvação, devemos trazer sempre à mente de onde fomos tirados: éramos das trevas e agora somos luz.
Vemos em João 15:11 (Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo) a alegria em guardar as coisas do Senhor; o conhecimento do evangelho leva aquele que crê à imediata alegria da graça de DEUS.
Filipenses 3:1-2
“Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós. Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão;”
GUARDAI-VOS = ACAUTELAI-VOS = tome cuidado com aquele que traz a mensagem das trevas, que traz coisas que nos tiram a alegria de CRISTO.
Como diz o Salmo 120:2 SENHOR “livra a minha alma dos lábios mentirosos e da língua enganadora.”
A alegria NO SENHOR que é descrita na passagem é diferente da alegria oriunda da nossa euforia, que é algo momentâneo, descartável.
Já a alegria NO SENHOR não acaba, ao contrário: A situação pode estar horrível, tragédias acontecendo e você pensa: “não sei de mais nada, sei que o SENHOR está aqui comigo – então perdido eu não estou! Vai ficar tudo bem!”
Filipenses 4:4-7
“Regozijai-vos (Alegrai-vos ) sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos. Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o SENHOR. Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.”
“Alegrai-vos” é uma ordem de DEUS, um imperativo. ELE não nos manda fazer o que não somos capazes. “Outra vez digo”, isto é, ELE repete, devido a nossa dificuldade de escutar, prestar atenção, de ruminar o que ouvimos. Quando há a repetição devemos parar para verificar o que Jesus está mandando dar ênfase.
Nós podemos argumentar que as circunstâncias ao nosso redor nos abatem . Podemos deixar nossa inquieta alma nos impedir de ser alegres sempre. Porém, toda passagem fala que não devemos nos alegrar por nossos próprios méritos, olhando para nós mesmos, mas para O SENHOR. Em Deuteronômio 8:17 ELE diz: E não digas no teu coração: A minha força, e a fortaleza da minha mão, me adquiriu este poder. E também em Jeremias 9: 23-24
“Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas, mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.”
Nós devemos olhar para a segurança que DEUS nos traz de que tudo vai ficar bem, porque a vontade DELE é boa, perfeita e agradável.
Quando o versículo 6 de Filipenses 4 nos diz: “não estejais inquietos/ansiosos por coisa alguma” Ele diz que nenhuma preocupação, nenhum motivo que seja causa de tristeza ou angústia é algo legítimo. Ele ainda nos diz a maneira de nos livrarmos do transtorno: “antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.”
Então devemos transmitir ao SENHOR o que nos aborrece e ao mesmo tempo dar graças a tudo o que está acontecendo, pois ELE cuida de nós e sabe de todas as coisas.
O SENHOR é o único refúgio do oprimido, conforme Salmo 9:9-10
“O SENHOR será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia. Em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, SENHOR, nunca desamparaste os que te buscam.”E no Salmo 37:5 está escrito : “Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará” – É o falar com o SENHOR e largar na mão DELE o que quer que seja.
Confiar é entregar, se render a Ele, deixar com Ele a responsabilidade de estarmos bem.
Em 1 Pedro 5:7 “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.”
Se estivermos debaixo da vontade do Senhor, devemos aguardar sossegados o que ELE preparou para nós, como vemos em Eclesiastes 9:7:
“Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com coração contente o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras.”
Como lembrou bem o irmão Silas:
"Digo, pois, que todo o tempo que o herdeiro é menino em nada difere do servo, ainda que seja senhor de tudo; Mas está debaixo de tutores e curadores até ao tempo determinado pelo pai." Gálatas 4:1-2 – Enquanto não tivermos a maturidade para desfrutar a herança que é CRISTO, continuaremos a cair, pois Deus deu toda provisão quando pôs CRISTO em nós. Porém, sempre buscamos outra provisão e aí está o erro. A maturidade dos apóstolos e outros personagens da Bíblia está em ter no SENHOR a solução, utilizar a provisão, a suficiência de Cristo para dispor da alegria mesmo na circunstância adversa. A confiança de Pedro, a tranqüilidade da certeza da proeminência de Cristo era tamanha que dormiu quando foi encerrado na prisão necessitando que o anjo o acordasse (cf At 12:7). Vemos nesse testemunho a postura imatura substituída pela certeza da operção do Deus soberano.
E o irmão Roberto ainda lembrou: O reino é inabalável, quanto mais o homem interior (onde habita esse Reino inabalável) for superior, a alma não terá espaço para manifestar seus desejos nocivos e poderemos ter uma vida vitoriosa em todos os aspectos.
Em suma, a alegria do Senhor é um imperativo independente de circunstâncias que nada nem ninguém pode tirar
“Na verdade, na verdade vos digo que vós chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria. A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo. Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará.” Jo 16:20-22
Quando somos de DEUS, o fardo dos nossos pecados já está resolvido. Esse componente que impediria, que atrapalhava a nossa felicidade já foi eliminado na cruz de CRISTO.
Em Isaías 53:4-5 ele deixa bem claro:
“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
Alegria não é resultado de circunstâncias favoráveis, mas da vida de CRISTO em nós.
Para não perdermos a alegria da salvação, devemos trazer sempre à mente de onde fomos tirados: éramos das trevas e agora somos luz.
Vemos em João 15:11 (Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo) a alegria em guardar as coisas do Senhor; o conhecimento do evangelho leva aquele que crê à imediata alegria da graça de DEUS.
Filipenses 3:1-2
“Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós. Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão;”
GUARDAI-VOS = ACAUTELAI-VOS = tome cuidado com aquele que traz a mensagem das trevas, que traz coisas que nos tiram a alegria de CRISTO.
Como diz o Salmo 120:2 SENHOR “livra a minha alma dos lábios mentirosos e da língua enganadora.”
A alegria NO SENHOR que é descrita na passagem é diferente da alegria oriunda da nossa euforia, que é algo momentâneo, descartável.
Já a alegria NO SENHOR não acaba, ao contrário: A situação pode estar horrível, tragédias acontecendo e você pensa: “não sei de mais nada, sei que o SENHOR está aqui comigo – então perdido eu não estou! Vai ficar tudo bem!”
Filipenses 4:4-7
“Regozijai-vos (Alegrai-vos ) sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos. Seja a vossa eqüidade notória a todos os homens. Perto está o SENHOR. Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.”
“Alegrai-vos” é uma ordem de DEUS, um imperativo. ELE não nos manda fazer o que não somos capazes. “Outra vez digo”, isto é, ELE repete, devido a nossa dificuldade de escutar, prestar atenção, de ruminar o que ouvimos. Quando há a repetição devemos parar para verificar o que Jesus está mandando dar ênfase.
Nós podemos argumentar que as circunstâncias ao nosso redor nos abatem . Podemos deixar nossa inquieta alma nos impedir de ser alegres sempre. Porém, toda passagem fala que não devemos nos alegrar por nossos próprios méritos, olhando para nós mesmos, mas para O SENHOR. Em Deuteronômio 8:17 ELE diz: E não digas no teu coração: A minha força, e a fortaleza da minha mão, me adquiriu este poder. E também em Jeremias 9: 23-24
“Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas, mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.”
Nós devemos olhar para a segurança que DEUS nos traz de que tudo vai ficar bem, porque a vontade DELE é boa, perfeita e agradável.
Quando o versículo 6 de Filipenses 4 nos diz: “não estejais inquietos/ansiosos por coisa alguma” Ele diz que nenhuma preocupação, nenhum motivo que seja causa de tristeza ou angústia é algo legítimo. Ele ainda nos diz a maneira de nos livrarmos do transtorno: “antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.”
Então devemos transmitir ao SENHOR o que nos aborrece e ao mesmo tempo dar graças a tudo o que está acontecendo, pois ELE cuida de nós e sabe de todas as coisas.
O SENHOR é o único refúgio do oprimido, conforme Salmo 9:9-10
“O SENHOR será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia. Em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, SENHOR, nunca desamparaste os que te buscam.”E no Salmo 37:5 está escrito : “Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará” – É o falar com o SENHOR e largar na mão DELE o que quer que seja.
Confiar é entregar, se render a Ele, deixar com Ele a responsabilidade de estarmos bem.
Em 1 Pedro 5:7 “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.”
Se estivermos debaixo da vontade do Senhor, devemos aguardar sossegados o que ELE preparou para nós, como vemos em Eclesiastes 9:7:
“Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com coração contente o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras.”
Como lembrou bem o irmão Silas:
"Digo, pois, que todo o tempo que o herdeiro é menino em nada difere do servo, ainda que seja senhor de tudo; Mas está debaixo de tutores e curadores até ao tempo determinado pelo pai." Gálatas 4:1-2 – Enquanto não tivermos a maturidade para desfrutar a herança que é CRISTO, continuaremos a cair, pois Deus deu toda provisão quando pôs CRISTO em nós. Porém, sempre buscamos outra provisão e aí está o erro. A maturidade dos apóstolos e outros personagens da Bíblia está em ter no SENHOR a solução, utilizar a provisão, a suficiência de Cristo para dispor da alegria mesmo na circunstância adversa. A confiança de Pedro, a tranqüilidade da certeza da proeminência de Cristo era tamanha que dormiu quando foi encerrado na prisão necessitando que o anjo o acordasse (cf At 12:7). Vemos nesse testemunho a postura imatura substituída pela certeza da operção do Deus soberano.
E o irmão Roberto ainda lembrou: O reino é inabalável, quanto mais o homem interior (onde habita esse Reino inabalável) for superior, a alma não terá espaço para manifestar seus desejos nocivos e poderemos ter uma vida vitoriosa em todos os aspectos.
Em suma, a alegria do Senhor é um imperativo independente de circunstâncias que nada nem ninguém pode tirar
“Na verdade, na verdade vos digo que vós chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria. A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo. Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará.” Jo 16:20-22
segunda-feira, 19 de maio de 2008
CUIDADOS COM A PALAVRA I
CUIDADOS COM A PALAVRA I
Devemos ter cuidado e verificar o que realmente edifica nossa vida. A bíblia é o instrumento único utilizado para retratar Deus na pessoa de Cristo. As muitas doutrinas criadas por homens ao longo da história podem nos fazer desconsiderar a verdade absoluta que se encerra na palavra de Deus:
“Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela...” Deut 4:2
“...não ultrapasseis o que está escrito...” I Cor 4:6
Paulo deixa claro que Cristo é o único fundamento:
“Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.”I Cor 3:11
Para discernirmos o que ouvimos é só verificarmos o foco da pregação. No livro de Coríntios Paulo faz indagações preciosas sobre o mérito da pregação e de quem é a glória, deixando claro que a revelação não vem de homens e nenhum tem mérito nela:
“Porque, quem te faz diferente? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido?” I Cor 4:7
Muitos desvios vem porque muitos estão atrás de poder e não de palavra, porém quando olhamos as escrituras vemos que Jesus observa que poder é algo que vem após o conhecimento da palavra:
“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras(1º), nem o poder(2º) de Deus.” Mt 22:29
Conhecer a palavra é conhecer a Cristo , pois toda a escritura só testifica dEle mesmo:
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” Jo 5:39
A revelação
Sem a revelação do Espírito Santo não há como entender a palavra, temos que pegar o tudo de Deus deixado para nós nas escrituras, pois é nas escrituras que todos os tesouros da sabedoria e da ciência estão ocultos (cf Dan 2:20; Col 2:2,3).
Temos que ter em mente que Deus tem o desejo de revelar-Se, porém não devemos atropelar querendo mais do que nos é devido, pois se ultrapassar nossa capacidade podemos sair da centralidade de Cristo e nos tornarmos soberbos. Devemos seguir como diz o cântico "só queremos avançar se for contigo”. A revelação acompanha a maturidade da vida cristã.
Para recebermos a revelação temos que estar praticando duas faculdades básicas que o Espírito Santo coloca nos filhos de Deus: discernimento espiritual (para identificar o que vem e o que não vem de Deus) e a comunhão (para que se manifeste a multiforme sabedoria de Deus). Porque Tudo de Deus começa pelo espírito: “Porque Deus a quem sirvo no meu espírito...”Rom 1:9
Em Mateus quando Jesus indaga os discípulos sobre quem Ele era vemos bem a diferença da interpretação da alma, que consiste na opinião humana, em contraste com a revelação em espírito que Pedro teve:
13 E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
14 E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. (interpretação carnal, da alma)
15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.(a revelação)
17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.
Vemos que a iluminação para o conhecimento é sempre de origem divina
“E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles...Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras.”Luc24:36,45
Com a revelação há o esclarecimento da palavra:
“A revelação das tuas palavras dá luz...”Sl 119:130
Devemos tomar cuidado com as faculdades da alma para podermos compreender a revelação de Deus que é espiritual. Devemos saber separar os 3 tipos de vontades: a de Deus a da alma e a do maligno. Temo que estar capacitados através da iluminação vinda das escrituras para saber discernir o que ouvimos utilizando o nome de Deus. Vale lembrar que os de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica porque ouviam e conferiam nas escrituras (cf At 17).
Portanto não se deve fazer como o diabo, que na tentação do deserto pegava um versículo isolado e interpretava da sua própria maneira visando seus interesses egoístas. Paulo exorta em Timóteo para que, assim como Jesus na tentação, que estejamos firmados em toda a escritura e nunca em versículos isolados, pois é assim que se começam nocivas doutrinas que desviam o foco de Cristo.
Que Deus em tudo nas nossas vidas seja glorificado.
“...para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.”I Pe 4:11
Devemos ter cuidado e verificar o que realmente edifica nossa vida. A bíblia é o instrumento único utilizado para retratar Deus na pessoa de Cristo. As muitas doutrinas criadas por homens ao longo da história podem nos fazer desconsiderar a verdade absoluta que se encerra na palavra de Deus:
“Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela...” Deut 4:2
“...não ultrapasseis o que está escrito...” I Cor 4:6
Paulo deixa claro que Cristo é o único fundamento:
“Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.”I Cor 3:11
Para discernirmos o que ouvimos é só verificarmos o foco da pregação. No livro de Coríntios Paulo faz indagações preciosas sobre o mérito da pregação e de quem é a glória, deixando claro que a revelação não vem de homens e nenhum tem mérito nela:
“Porque, quem te faz diferente? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se não o houveras recebido?” I Cor 4:7
Muitos desvios vem porque muitos estão atrás de poder e não de palavra, porém quando olhamos as escrituras vemos que Jesus observa que poder é algo que vem após o conhecimento da palavra:
“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras(1º), nem o poder(2º) de Deus.” Mt 22:29
Conhecer a palavra é conhecer a Cristo , pois toda a escritura só testifica dEle mesmo:
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” Jo 5:39
A revelação
Sem a revelação do Espírito Santo não há como entender a palavra, temos que pegar o tudo de Deus deixado para nós nas escrituras, pois é nas escrituras que todos os tesouros da sabedoria e da ciência estão ocultos (cf Dan 2:20; Col 2:2,3).
Temos que ter em mente que Deus tem o desejo de revelar-Se, porém não devemos atropelar querendo mais do que nos é devido, pois se ultrapassar nossa capacidade podemos sair da centralidade de Cristo e nos tornarmos soberbos. Devemos seguir como diz o cântico "só queremos avançar se for contigo”. A revelação acompanha a maturidade da vida cristã.
Para recebermos a revelação temos que estar praticando duas faculdades básicas que o Espírito Santo coloca nos filhos de Deus: discernimento espiritual (para identificar o que vem e o que não vem de Deus) e a comunhão (para que se manifeste a multiforme sabedoria de Deus). Porque Tudo de Deus começa pelo espírito: “Porque Deus a quem sirvo no meu espírito...”Rom 1:9
Em Mateus quando Jesus indaga os discípulos sobre quem Ele era vemos bem a diferença da interpretação da alma, que consiste na opinião humana, em contraste com a revelação em espírito que Pedro teve:
13 E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
14 E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. (interpretação carnal, da alma)
15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.(a revelação)
17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.
Vemos que a iluminação para o conhecimento é sempre de origem divina
“E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles...Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras.”Luc24:36,45
Com a revelação há o esclarecimento da palavra:
“A revelação das tuas palavras dá luz...”Sl 119:130
Devemos tomar cuidado com as faculdades da alma para podermos compreender a revelação de Deus que é espiritual. Devemos saber separar os 3 tipos de vontades: a de Deus a da alma e a do maligno. Temo que estar capacitados através da iluminação vinda das escrituras para saber discernir o que ouvimos utilizando o nome de Deus. Vale lembrar que os de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica porque ouviam e conferiam nas escrituras (cf At 17).
Portanto não se deve fazer como o diabo, que na tentação do deserto pegava um versículo isolado e interpretava da sua própria maneira visando seus interesses egoístas. Paulo exorta em Timóteo para que, assim como Jesus na tentação, que estejamos firmados em toda a escritura e nunca em versículos isolados, pois é assim que se começam nocivas doutrinas que desviam o foco de Cristo.
Que Deus em tudo nas nossas vidas seja glorificado.
“...para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.”I Pe 4:11
sexta-feira, 9 de maio de 2008
A VERDADEIRA ADORAÇÃO
A VERDADEIRA ADORAÇÃO
E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom. E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada. Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós. E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me! Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores. Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã. Mt 15:21-28
Um dos conceitos bíblicos mais deturpados com certeza é a adoração, bastante confundida com manifestações exaltadas, a adoração é um privilégio que os Filhos de Deus tem para enxergar um pouco da plenitude de CRISTO. Abaixo espero que possamos descortinar um pouco deste grande privilégio dos agraciados do Senhor.
O que é adoração?
A palavra no original grego é proskuneō que é a junção do prefixo pros que significa "estar diante de" e kuneo que significa beijo, porém não um beijo qualquer, a referência do Strong dá um sentido como o do cachorro que lambe as mãos do dono. Tem uma conotação de prostração, basicamente é quando verificamos nossa miséria pessoal diante de Deus e reconhecermos Sua grandeza.
No texto de Mateus lido, vemos claramente o conceito de adoração aplicado. A mulher cananéia adorou a Deus mesmo na adversidade e reconheceu sua incapacidade verificando a onipotência do Criador. Não se importou como o Senhor ia fazer, se seria migalhas ou qualquer resto desde que viesse do Senhor (v. 27).
Se verificarmos a mesma passagem desta mulher descrita por Marcos vamos ver que ele utiliza uma palavra diferente em um mesmo contexto.
Porque uma mulher, cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e prostou-se aos seus pés. Mc 7:25
Note que a palavra prostrar-se e adorar são utilizadas em um mesmo conceito para uma mesma situação, mas para diferenciar podemos dizer que prostrar-se tem o movimento de abaixar-se e verificar o quanto somos podres e a adoração tem dois movimentos: o primeiro de abaixar-se e ver como somos insignificantes e um segundo onde reconhecemos como Deus é soberano, maior que tudo.
Vemos também que isso não é um caso específico desta passagem , com o caso da filha de Jairo foi a mesma coisa:
Dizendo-lhes ele estas coisas, eis que chegou um chefe, e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá. Mt 9:18
No mesmo caso relatado tanto por Marcos como por Lucas a palavra muda:
E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés Mc 5:22
O Senhor também definiu aonde é o lugar de adoração e como adorar:
Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. Jo 4:23,24
Em espírito – aqui o assunto é localização, por isso o espírito com "e" minúsculo. Significa que lugar de adoração é no templo de habitação do Espírito Santo do Senhor em nós, no espírito. A adoração é espiritual e nada tem a haver com manifestações que tiram o foco de Cristo e dão o mérito para o homem como gritos que chamam atenção pra si, louvores extasiados e afins.
Em verdade – em João 14:6 Jesus disse Eu sou a Verdade. Verdade é dos fatores que compõem a essência de Jesus. Adorar em verdade é adorar com foco na pessoa de Cristo e em Cristo, é impossível que haja adoração fora dEle, fora deste contexto.
Por que adorar?
Certa vez uma pessoa me fez uma pergunta interessante: “por que Deus precisa da minha adoração se Ele é todo poderoso e auto-suficiente?”
A pergunta apesar de capciosa tem apenas uma direção errada. O fato não é que Ele precisa da minha adoração mas é eu que preciso adorá-Lo. Obviamente para alguém que não tem o espírito vivificado em Cristo não faz sentido a adoração, pois como bem observou a irmã Luci não há como sentir falta de adorar ao Senhor porque o lugar de adoração está vazio, morto. A pessoa não vive uma realidade espiritual que permite uma genuína adoração.
Mas o que essa adoração traz?
Vemos pelos textos lidos na Palavra de Deus que a adoração tem uma forte ligação com prostração, o que consequentemente resulta em esvaziamento permitindo uma maior ação do Espírito Santo através de nós. Não há como a vontade da nossa alma que busca manter-se independente e fazer a vontade da carne compartilhar da adoração que é algo do espírito centrado em Deus. A adoração resulta em comunhão em relacionamento com Aba, que é o objetivo central de Deus para nós.
“Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor I Cor 1:9”
Além da influência na comunhão há também um grande fator relacionado com a fé. Se observarmos os 4 evangelhos vamos verificar que o Senhor sempre faz um comentário sobre a fé da pessoa que adorou/se prostou diante do dEle.
Na passagem inicial Jesus diz: “Ó mulher, grande é a tua fé” Mt 15:28, no caso do servo do centurião “...mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado.E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé.”Lc 7:6,9 e no caso da mulher com uma enfermidade que tocou suas vestes “Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele...E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz. Lc 8:48
Pode surgir a indagação por que Jesus diz a tua fé se Ele mesmo é o autor e consumador da fé(Hb 12:2)?
Porque com esvaziamento da pessoa, há a perda da independência gerada pela teomania da alma e da força própria aquietando-nos para ter o olhar fito em Cristo. Muitas vezes isso vem pela adversidade que o Senhor permite chegar para nos trazer para junto dEle. Em Oséias o profeta bem observa que o Senhor primeiro chama para o deserto para depois falar ao coração e nunca na ordem inversa (Os 2:14). A mulher enferma citada acima é um bom exemplo, podemos verificar que ela erroneamente ao invés de começar consultando o Senhor começa centrada em si mesmo buscando as próprias soluções. E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada Jo 8:43
Em segundo lugar a fé é minha porque Ele habita em mim, Ele Se deu para isso
“Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós”João 17:21 O Pai está em Cristo e vice-versa, Eles querem a mesma coisa de nós, Jesus se rebaixou a nós para que Ele estivesse em nós e conseqüentemente estivéssemos nEle. È a seguinte ordem: De cima pra baixo (sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens Fil 2:6,7) e de dentro pra fora (E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito(1º), e alma(2º), e corpo(3º) I Tes 5:23) Obviamente a fé corre no mesmo sentido. Ela sempre vem dEle que se rebaixou a nós e começa pelo nosso espírito. Quando Ele fala a tua fé, na verdade é a fé de Cristo dada a nóa para executar algo para a honra e glória do Senhor.
O resultado da adoração
Vemos que ao contrário de nossa tendência que é desviarmos do foco na adversidade e/ ou sair exigindo algo de Deus as pessoas dos textos dos 4 evangelhos diante do problema se prostraram e adoraram. Todos tiveram seus problemas resolvidos e ainda foram honrados com comentários vindo do Altíssimo.
Mas e quando o problema já aconteceu e não tem mais solução ou em quando ocorre outra situação?
Davi deu um excelente exemplo. Na morte de seu filho com Bate-Seba, ao invés de murmurar ou qualquer outra coisa aconteceu algo maravilhoso “Então Davi se levantou da terra, e se lavou, e se ungiu, e mudou de roupas, e entrou na casa do SENHOR, e adorou....Então consolou Davi a Bate-Seba, sua mulher, e entrou a ela, e se deitou com ela, e ela deu à luz um filho, e deu-lhe o nome de Salomão; e o SENHOR o amou.”II Samuel 12:20,24
Como resultado desta tão surpreendente adoração ao Senhor, quando tudo já se havia consumado a adoração partiu de um coração sincero. Um coração que queria apenas exaltar ao Senhor pelo que Ele é. Então Deus, honrando a adoração de Davi com sua mão de graça nunca encolhida, deu um filho a Davi que simplesmente foi o homem mais sábio da humanidade. Não é a intenção dizer que é a adoração nos trará benefícios materiais, até porque Deus já nos abençoou com toda a sorte de bênçãos em Cristo Jesus(Ef 1:3), porém Ele sempre honra os seus.
Que possamos estar constantemente na Sua presença em comunhão adorando-O, reconhecendo quem de fato Ele é e o nada que somos.
E, partindo Jesus dali, foi para as partes de Tiro e de Sidom. E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada. Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós. E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me! Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores. Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã. Mt 15:21-28
Um dos conceitos bíblicos mais deturpados com certeza é a adoração, bastante confundida com manifestações exaltadas, a adoração é um privilégio que os Filhos de Deus tem para enxergar um pouco da plenitude de CRISTO. Abaixo espero que possamos descortinar um pouco deste grande privilégio dos agraciados do Senhor.
O que é adoração?
A palavra no original grego é proskuneō que é a junção do prefixo pros que significa "estar diante de" e kuneo que significa beijo, porém não um beijo qualquer, a referência do Strong dá um sentido como o do cachorro que lambe as mãos do dono. Tem uma conotação de prostração, basicamente é quando verificamos nossa miséria pessoal diante de Deus e reconhecermos Sua grandeza.
No texto de Mateus lido, vemos claramente o conceito de adoração aplicado. A mulher cananéia adorou a Deus mesmo na adversidade e reconheceu sua incapacidade verificando a onipotência do Criador. Não se importou como o Senhor ia fazer, se seria migalhas ou qualquer resto desde que viesse do Senhor (v. 27).
Se verificarmos a mesma passagem desta mulher descrita por Marcos vamos ver que ele utiliza uma palavra diferente em um mesmo contexto.
Porque uma mulher, cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e prostou-se aos seus pés. Mc 7:25
Note que a palavra prostrar-se e adorar são utilizadas em um mesmo conceito para uma mesma situação, mas para diferenciar podemos dizer que prostrar-se tem o movimento de abaixar-se e verificar o quanto somos podres e a adoração tem dois movimentos: o primeiro de abaixar-se e ver como somos insignificantes e um segundo onde reconhecemos como Deus é soberano, maior que tudo.
Vemos também que isso não é um caso específico desta passagem , com o caso da filha de Jairo foi a mesma coisa:
Dizendo-lhes ele estas coisas, eis que chegou um chefe, e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá. Mt 9:18
No mesmo caso relatado tanto por Marcos como por Lucas a palavra muda:
E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés Mc 5:22
O Senhor também definiu aonde é o lugar de adoração e como adorar:
Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. Jo 4:23,24
Em espírito – aqui o assunto é localização, por isso o espírito com "e" minúsculo. Significa que lugar de adoração é no templo de habitação do Espírito Santo do Senhor em nós, no espírito. A adoração é espiritual e nada tem a haver com manifestações que tiram o foco de Cristo e dão o mérito para o homem como gritos que chamam atenção pra si, louvores extasiados e afins.
Em verdade – em João 14:6 Jesus disse Eu sou a Verdade. Verdade é dos fatores que compõem a essência de Jesus. Adorar em verdade é adorar com foco na pessoa de Cristo e em Cristo, é impossível que haja adoração fora dEle, fora deste contexto.
Por que adorar?
Certa vez uma pessoa me fez uma pergunta interessante: “por que Deus precisa da minha adoração se Ele é todo poderoso e auto-suficiente?”
A pergunta apesar de capciosa tem apenas uma direção errada. O fato não é que Ele precisa da minha adoração mas é eu que preciso adorá-Lo. Obviamente para alguém que não tem o espírito vivificado em Cristo não faz sentido a adoração, pois como bem observou a irmã Luci não há como sentir falta de adorar ao Senhor porque o lugar de adoração está vazio, morto. A pessoa não vive uma realidade espiritual que permite uma genuína adoração.
Mas o que essa adoração traz?
Vemos pelos textos lidos na Palavra de Deus que a adoração tem uma forte ligação com prostração, o que consequentemente resulta em esvaziamento permitindo uma maior ação do Espírito Santo através de nós. Não há como a vontade da nossa alma que busca manter-se independente e fazer a vontade da carne compartilhar da adoração que é algo do espírito centrado em Deus. A adoração resulta em comunhão em relacionamento com Aba, que é o objetivo central de Deus para nós.
“Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor I Cor 1:9”
Além da influência na comunhão há também um grande fator relacionado com a fé. Se observarmos os 4 evangelhos vamos verificar que o Senhor sempre faz um comentário sobre a fé da pessoa que adorou/se prostou diante do dEle.
Na passagem inicial Jesus diz: “Ó mulher, grande é a tua fé” Mt 15:28, no caso do servo do centurião “...mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado.E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé.”Lc 7:6,9 e no caso da mulher com uma enfermidade que tocou suas vestes “Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele...E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz. Lc 8:48
Pode surgir a indagação por que Jesus diz a tua fé se Ele mesmo é o autor e consumador da fé(Hb 12:2)?
Porque com esvaziamento da pessoa, há a perda da independência gerada pela teomania da alma e da força própria aquietando-nos para ter o olhar fito em Cristo. Muitas vezes isso vem pela adversidade que o Senhor permite chegar para nos trazer para junto dEle. Em Oséias o profeta bem observa que o Senhor primeiro chama para o deserto para depois falar ao coração e nunca na ordem inversa (Os 2:14). A mulher enferma citada acima é um bom exemplo, podemos verificar que ela erroneamente ao invés de começar consultando o Senhor começa centrada em si mesmo buscando as próprias soluções. E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada Jo 8:43
Em segundo lugar a fé é minha porque Ele habita em mim, Ele Se deu para isso
“Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós”João 17:21 O Pai está em Cristo e vice-versa, Eles querem a mesma coisa de nós, Jesus se rebaixou a nós para que Ele estivesse em nós e conseqüentemente estivéssemos nEle. È a seguinte ordem: De cima pra baixo (sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens Fil 2:6,7) e de dentro pra fora (E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito(1º), e alma(2º), e corpo(3º) I Tes 5:23) Obviamente a fé corre no mesmo sentido. Ela sempre vem dEle que se rebaixou a nós e começa pelo nosso espírito. Quando Ele fala a tua fé, na verdade é a fé de Cristo dada a nóa para executar algo para a honra e glória do Senhor.
O resultado da adoração
Vemos que ao contrário de nossa tendência que é desviarmos do foco na adversidade e/ ou sair exigindo algo de Deus as pessoas dos textos dos 4 evangelhos diante do problema se prostraram e adoraram. Todos tiveram seus problemas resolvidos e ainda foram honrados com comentários vindo do Altíssimo.
Mas e quando o problema já aconteceu e não tem mais solução ou em quando ocorre outra situação?
Davi deu um excelente exemplo. Na morte de seu filho com Bate-Seba, ao invés de murmurar ou qualquer outra coisa aconteceu algo maravilhoso “Então Davi se levantou da terra, e se lavou, e se ungiu, e mudou de roupas, e entrou na casa do SENHOR, e adorou....Então consolou Davi a Bate-Seba, sua mulher, e entrou a ela, e se deitou com ela, e ela deu à luz um filho, e deu-lhe o nome de Salomão; e o SENHOR o amou.”II Samuel 12:20,24
Como resultado desta tão surpreendente adoração ao Senhor, quando tudo já se havia consumado a adoração partiu de um coração sincero. Um coração que queria apenas exaltar ao Senhor pelo que Ele é. Então Deus, honrando a adoração de Davi com sua mão de graça nunca encolhida, deu um filho a Davi que simplesmente foi o homem mais sábio da humanidade. Não é a intenção dizer que é a adoração nos trará benefícios materiais, até porque Deus já nos abençoou com toda a sorte de bênçãos em Cristo Jesus(Ef 1:3), porém Ele sempre honra os seus.
Que possamos estar constantemente na Sua presença em comunhão adorando-O, reconhecendo quem de fato Ele é e o nada que somos.
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